O mercúrio será proibido, daqui a 2020, nos termômetros, instrumentos de medida de tensão, baterias, interruptores, cremes e loções cosméticas e alguns tipos de lâmpadas fluorescentes. A utilização de mercúrio será também reduzida durante as fases de produção industrial. Soluções também foram colocadas para o armazenamento da substância e o tratamento dos resíduos.


Por que coibir o uso do mercúrio?

A toxicidade deste metal pesado numerosas vezes foi alegada, por conta da ameaça para a saúde e o ambiente que ele representa para o ser humano: danos ao sistema imunológico, perturbações psicológicas ou digestivas, perda de dentes, problemas cardiovasculares ou respiratórios... Um estudo recente do PNUE, por sua vez, alegou seus efeitos nefastos nos países em desenvolvimento. [1]


As lacunas da Convenção

A fraqueza das medidas no âmbito da Convenção contra duas principais fontes de contaminação pelo mercúrio (as minas de ouro e carvão), destacadas em estudos realizados anteriormente, deixou frustradas as ONGs ligadas ao meio ambiente.

O lobby dos dentistas, que admitiram a necessidade de diminuir o uso do mercúrio fez, não obstante, pressão quando das negociações para evitar a interdição do metal nos amálgamas dentários. Finalmente, nenhuma proibição do mercúrio nas vacinas foi prevista.

[1] UNEP Studies Show Rising Mercury Emissions in Developing Countries.

Actu-Environnement (Tradução - MIA).

Nota do Scientifique Editor - Para obter o texto completo da Convenção, clique aqui.