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NOVIDADES
Poder fundir o Homem e a máquina - a fim de libertar os corpos biológicos de algumas de suas limitações -, é realmente um velho sonho. Referimo-nos, naturalmente, à produção de próteses para restaurar a utilização de um membro perdido ou ainda uma visão falha. Coloca-se, então, o problema da realização de uma interface entre circuitos eletrônicos e células nervosas. A priori, isto é possível, porque o influxo nervoso, o famoso potencial de ação, faz com que intervenham efeitos eletroquímicos. Uma foto-montagem representando grafeno, reconhecível por sua estrutura em ninho de abelha (colméia), com uma célula nervosa (em verde) e um potencial de ação (curva verde à esquerda). Seria o grafeno uma chave para os implantes biônicos? Créditos: Jose Garrido.
No momento em que acabam de alocar recursos na Europa para o Human Brain Project e para as pesquisas sobre grafeno, o grupo de pesquisa de Jose Garrido, da Technische Universität München (Alemanha) acaba de submeter à publicação os últimos resultados de suas pesquisas, que mostram ser possível ultrapassar as limitações dos SGFET baseados em silício, pela utilização de grafeno. Agora, os biofísicos se propõem a fazer blocos de 1.000 SGFET de grafeno, o que permitiria a realização de implantes de retina. Não deverá haver obstáculo tecnológico à realização de tais sistemas, mas resta mostrar que, além da sobrevivência dos neurônios, eles não danificarão os tecidos nervosos. Futura-Sciences (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor - O trabalho "Graphene transistors for bioelectronics", que deu origem a esta notícia, é de autoria de Lucas H. Hess, Max Seifert e Jose A. Garrido, tendo sido submetido à publicação em 06 de fevereiro (2013). O abstract pode ser acessado em arXiv:1302.1418. |
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