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NOVIDADES
Os acrilatos são produtos químicos indispensáveis na química fina para a produção de numerosos produtos e materiais, desde tecidos até fraldas descartáveis. A química mundial utiliza bilhões de toneladas de acrilatos à cada ano, uma substância obtida por aquecimento do propileno, composto derivado do petróleo bruto. Desde os anos 1980, os pesquisadores têm estudado a possibilidade de produção de acrilatos, combinando dióxido de carbono com etileno, mais barato que o propileno e que pode ser obtido a partir de biomassa vegetal. Mas, até agora, os químicos não conseguiram ultrapassar as dificuldades que permitam, uma produção industrial confiável e barata dos acrilatos, por essa nova via. Os pesquisadores das Universidades de Yale e Brown foram capazes de mostrar que uma classe de compostos químicos, chamados ácidos de Lewis, pode, em função de suas propriedades físico-químicas, permitir uma produção fácil de acrilatos, combinando o dióxido de carbono e o etileno. Na presença de níquel e outros metais catalisadores, os gases CO2 e etileno formam um precursor, configurado em um anel de cinco membros. O desafio tem sido abrir o anel, permitindo a formação de uma dupla ligação carbono-carbono, criando assim o acrilato. Os ácidos de Lewis são os responsáveis pela "mágica". Créditos: Berkskoetter Lab/ Brown University. Estes trabalhos se inscrevem no quadro de um programa apoiado pela National Science Foundation (NSF), para a inovação em química, que visa valorizar o CO2 para a fabricação de todos os tipos de produtos químicos de base. Brown University (Tradução - MIA). |
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