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IBM inventa o transistor líquido.

Pesquisadores da IBM desenvolveram um novo tipo de transistor, ainda em fase experimental que, para seu funcionamento, utiliza um líquido iônico. Este líquido tem a capacidade de mudar, de condutor a isolante, o estado de um óxido metálico, e vice-versa. Deste ponto de vista, preenche as funções de um transistor "clássico", para o qual uma tensão elétrica é aplicada à sua grade, a fim de controlar a corrente que o percorre (entre dreno e fonte) e, assim, modular seu estado (aberto ou fechado).

Contudo, a comparação termina aí, uma vez que este tipo de transistor poderá levar a uma verdadeira revolução na eletrônica e na informática, considerando-se suas extraordinárias propriedades. O transistor em questão não está baseado no mesmo princípio físico em sua mudança do estado condutor ao estado isolante e esta mudança de estado não requer energia.

Como sublinha Stuart Parkin, responsável pelas pesquisas, "Este tipo de transistor irá permitir a produção de aparelhos eletrônicos de mais alta performance, consumindo pouquíssima energia."

Para chegar a este resultado, os pesquisadores utilizaram uma micro gota de um eletrólito líquido iônico, de cerca de um milímetro cúbico. Estes íons são átomos carregados positiva ou negativamente e conferem carga à gota de líquido.



Um circuito nanofluídico operaria usando fluido iônico (em verde), por meio de conduítes fabricados sobre uma superfície plana de óxido (em laranja).

Créditos: NY Times.


"Fazendo a eletrônica descer à escala molecular e atômica, graças ao domínio combinado de novos materiais, pudemos, uma vez mais, 'empurrar' os limites previstos pela lei de Moore e continuar a miniaturização de componentes e sistemas eletrônicos, mesmo quando a era do silício estiver acabada", declara Stuart Parkin. Ele afirma, no entanto, que esta tecnologia não será comercializada antes de 2020.

É impressionante constatar que o funcionamento deste novo componente é similar àquele dos neurônios e dos elementos que constituem o cérebro. Sobre isto, Stuart Parkin afirma: "em nossas pesquisas, nós nos inspiramos cada vez mais nos sistemas biológicos e no cérebro humano que funciona à base de fluidos e de correntes iônicas."

NY Times/RT Flash (Tradução - MIA).


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