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Abiquim diz que é possível chegar a 90% da capacidade.

Nem o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) abaixo do esperado no primeiro trimestre - de 0,6% na base trimestral, ante expectativa de 0,9% -, nem a queda de produção de 1,29% do setor químico de janeiro a abril, na base anual, abalam o otimismo do presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo. O executivo acredita que o setor pode chegar a mais de 90% de utilização da capacidade de produção ainda em 2013, embora patamar semelhante tenha sido registrado pela última vez na década de 1980 e a utilização esteja na faixa de 80% nos últimos cinco anos.



ABIQUIM está otimista quanto à capacidade de produção da indústria química nacional.

Créditos: Protec.


"Esperamos um aumento da capacidade instalada de 83% para 92%, porque com a desoneração da matéria prima se torna mais competitivo produzir no Brasil", diz o presidente da Abiquim, citando a redução da incidência de PIS e Cofins para matérias-primas da indústria química, estabelecida pela medida provisória (MP) 613, de 7 de maio de 2013. Segundo Figueiredo, a MP torna as matérias-primas mais baratas de 7% a 8%. "Isso é um apoio substancial para produzir no Brasil. É otimista subir para 92%? É, mas nós estamos muito confiantes de que vai acontecer."

O aumento da utilização da capacidade seria uma das condições para destravar os investimentos de US$ 167 bilhões que a Abiquim vê como potenciais para a cadeia química nos próximos dez anos. "A hora que aumentar a capacidade instalada, o empresário vai pensar em investir", diz.

O setor ainda aguarda para agosto desonerações para o investimento na indústria química e para a venda de produtos químicos fabricados a partir de matérias primas renováveis. Até dezembro é esperada a definição de uma política de utilização do gás natural como matéria prima da indústria. A Abiquim tem como proposta leilões específicos para a compra de gás pelo setor produtivo, como já ocorrer com termelétricas. Outro ponto seria mexer na margem das distribuidoras.

Figueiredo acredita ainda ser possível um PIB a 3% para o ano e prevê uma retomada para o segmento químico. "A Abiquim cresce, em média, desde a década de 1990, 25% acima do PIB, então se o PIB for 3%, a indústria química cresce 4% este ano", prevê.

Por enquanto, os números do setor em 2013 depõem contra o otimismo. De janeiro a abril, o consumo aparente nacional, que mede o comportamento da demanda doméstica na ponta (produção e importação, menos exportação), apresentou expressivo aumento de 7,1%. No entanto, a produção no período registrou queda de 1,29% e as vendas internas diminuíram em 0,61%.

Já o volume de importações teve elevação de 29,4% no primeiro quadrimestre, em comparação ao mesmo período do ano anterior, e as exportações caíram 6,6%. Assim, a maior parte do aumento do mercado foi atendida por elevações nos volumes importados.

Mas, para a Abiquim, a elevada ociosidade das plantas locais e o aquecimento do mercado interno são campo de oportunidades para o crescimento.


Diversificação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou na quarta-feira, em São Paulo, detalhes sobre o estudo "Oportunidades para Diversificação da Indústria Química", iniciado neste mês, com previsão de finalização em maio de 2014. Contratado pela instituição, a pesquisa será realizada pelas consultorias Bain Company e Gas Energy.

Segundo Martim Francisco, do departamento de indústria química do BNDES, o objetivo do estudo será promover o adensamento da cadeia química nacional e identificar oportunidades para fabricação de produtos de maior valor agregado no Brasil.

"A grande vantagem desse estudo é identificar oportunidades para que os pequenos e médios empresários possam investir, seja se associando a um grupo multinacional, seja se tornando fornecedor dentro da cadeia química", afirma o presidente da Abiquim.


Nota do Managing Editor - Este material foi primeiramente veiculado no Jornal DCI, de 31 de maio de 2013, em http://www.dci.com.br/.


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