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Micróbios modificados podem se desenvolver no escuro.

Nos trabalhos, utilizamos abordagens da biologia sintética para sondar e religar o fotoautótrofo - um organismo que utiliza exclusivamente a luz como fonte de energia e CO2 como fonte de carbono -, a fim de que o metabolismo da cianobactéria fotossintética pudesse crescer sem ter necessidade de energia luminosa", explicou Jordan McEwen, pesquisador principal do estudo. Este faz parte de um grupo de pesquisa focado no desenvolvimento de organismos sintéticos, capazes de converter o dióxido de carbono diretamente em biocombustíveis.

A cepa de cianobactéria Synechococcus elongatus - PCC 7942 - foi selecionada como modelo fotoautotrófico.

Trabalhos anteriores, realizados pelo Laboratório do Prof. Shota Atsumi (Universidade da California, Los Angeles, EUA), permitiram conceber este organismo, capaz de converter o dióxido de carbono em uma variedade de biocombustíveis e outros compostos químicos úteis na presença de luz. Todos os sistemas viáveis de produção de biocombustíveis por cianobactérias utilizam condições de iluminação natural, limitando a quantidade de biocombustíveis que pode ser produzida num prazo de 24 horas.



Synechococcus elongatus - PCC 7942.

Créditos: Biofuel Digest.


"Para superar esta limitação, instalamos genes estranhos à S. elongatus para, assim, permitir a essa cianobactéria crescer e produzir biocombustíveis em condições de luz do dia (claro ou escuro)", acrescentou Jordan McEwen. "As pesquisas mais recentes se concentram em aplicações industriais à base de cianobactérias, sendo que esse progresso seria desejável para sistemas de bioprodução mais eficientes, econômicos e controláveis."

Estes resultados foram publicados quando do 113o Encontro Anual da American Society for Microbiology, realizado de 18-21 de maio em Denver, Colorado.


Algas que crescem no frio, acumulando lipídeos, podem também produzir biocombustíveis

Além disso, uma nova cepa de algas amarelo-verde, Heterococcus sp. DNI, que poderia vir a ser uma matéria-prima eficaz para produzir biodiesel, foi descoberta nas zonas nevadas das Montanhas Rochosas (Colorado).


Heterococcus sp. DNI.

Créditos: BiofuelChat.


Pesquisas realizadas mostram que este tipo de alga é capaz de crescer em temperaturas próximas de zero, acumulando grandes reservas intracelulares de lipídio. Na verdade, a nova cepa 'H. sp. DN1' produziria uma maior quantidade de lipídio, quando cultivada sem estresse, com muita luz e à baixa temperatura.

As algas capazes de se desenvolver em condições extremas e acumular lipídios constituem um grande interesse para a indústria.

"Isolamos e caracterizamos uma nova cepa de algas produtoras de lipídio, tolerante ao frio, originária das montanhas Rochosas no Colorado, nos Estados Unidos," declarou o Dr. David Nelson. "Isto pode ter implicações na produção comercial de lipídios à base de algas em latitudes do norte, onde a cultura de outras espécies de algas permanece limitada ou impossível."

Enerzine, Science Daily, ASM (Tradução - MIA).


Assuntos Conexos:

"Petróleo verde" quimicamente idêntico ao "Petróleo fóssil".

Empresa californiana aposta no mercado de "algocombustíveis".

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