Daniel Kofman, professor da Paris Tech, explica que "cada vez mais teremos dispositivos capazes de agir sobre nossa saúde." Porque estas nano-tecnologias têm uma vantagem: são tão pequenas que são imperceptíveis. "Tomemos, por exemplo, lentes já existentes que, além de serem lentes normais, são também capazes de recolher o fluido ocular para calcular a taxa de açúcar no sangue, mostrando se a mesma está muito elevada. Evidentemente, elas são muito práticas para os diabéticos", explica D. Kaufman, que acrescenta: "Além disso, estas lentes se autoalimentam recuperando a energia circundante." Não obstante, o problema reside no fato de conectar estes dispositivos.


Ver sempre mais longe...

De fato, estes dispositivos não podem se conectar à uma rede celular (para as lentes isso poderia provocar câncer de olho). Os dispositivos devem, portanto, se comunicar com os smartphones, que irão transmitir as informações ao centro médico. "Contudo, tem-se pouco controle sobre os smartphones que são, em sua maioria, fabricados no exterior. Tudo isto coloca um verdadeiro problema", acrescenta D. Kaufman. A Internet oferece, portanto, inúmeras possibilidades que precisam ser exploradas. D. Kaufman enfatiza: "nenhuma plataforma de serviços existente é capaz de compreender esses dispositivos, há, pois, muita coisa a ser melhorada e, no caso da França, temos todas as chances."

AtelierNet (Tradução - MIA).