O grafeno é o melhor condutor de eletricidade conhecido atualmente: é necessário 1% de grafeno num plástico para torná-lo condutor. Ele é transparente, extremamente fino, muitíssimo leve (0,77 miligramas/m²), elástico, flexível e, ao mesmo tempo, inacreditavelmente resistente.

Revelado em 2004, o grafeno é um cristal transparente, hiper-resistente, condutor e dotado de propriedades eletrônicas bem superiores às do silício. Isto o torna um candidato para numerosas aplicações, especialmente na indústria de computadores, quando sua produção em massa estiver garantida.

A indústria automotiva, por sua vez, vê no grafeno um aliado para ajudá-la a atingir seus objetivos de carro barato, pouco emissor de poluentes e de alta performance.

Um carro feito com grafeno?

Creditos: Consostatic.

Vale lembrar que a "avenida" para os carros com motor híbrido e/ou elétrico não é simples: sua principal desvantagem é que ela leva a propor carros com preço muito alto, em comparação com as expectativas de preços (e possibilidades) do grande público.

Um dos obstáculos para a compra de veículos elétricos reside no temor destes não terem uma autonomia suficiente. A pesquisa sobre a potência e baterias de alta capacidade é, portanto, uma linha de trabalho dos construtores. Mas uma outra maneira de afrouxar essa restrição é, naturalmente, produzir veículos mais leves. Eis aí o lugar em que os novos materiais, logo, o grafeno, entra no jogo.

Tradução - MIA.

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