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NOVIDADES
O VI Fórum Mundial de Ciência terminou no dia 27/11, no Rio, com a divulgação de um texto final, elaborado por cientistas e pelas autoridades de 120 países, que se reuniram em Copacabana durante três dias. O relatório de quatro páginas, publicado em inglês, segue a linha do documento apresentado ao término da conferência Rio+20, em junho do ano passado, e destaca os compromissos da ciência com os Objetivos do Milênio estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) e com a agenda de desenvolvimento pós-2015, por um mundo mais sustentável, menos pobre e sem fome. Rio de Janeiro sediou o World Science Forum. Créditos: Science for Brazil.
Todos esses problemas, segundo o relatório, demandam que os cientistas repensem sua atuação e cooperação, e que seja criado um novo paradigma de desenvolvimento, capaz de combinar o progresso econômico e social com a preservação da natureza e da cultura dos povos indígenas. Além disso, o documento divulgado ao fim do fórum menciona os cortes orçamentários na área da ciência que têm sido feitos por vários países, principalmente após a crise mundial de 2008. Apesar disso, algumas nações ainda continuam a investir alto em ciência, tecnologia, inovação e engenharia, ressalta o texto. Outro item destacado é o crescimento de cooperações entre universidades, organizações públicas de pesquisa e a indústria, o que tem favorecido a graduação e a pós-graduação de estudantes e também novas oportunidades para jovens cientistas. Sobre estudos em áreas como biotecnologia, neurociência e física nuclear, por exemplo, o relatório diz que esses trabalhos muitas vezes têm implicações éticas e morais que precisam ser discutidas com o público em geral. Além disso, segundo o documento, os cientistas precisam buscar sempre a integridade e conduzir suas pesquisas com honestidade, objetividade, imparcialidade, veracidade, justiça e responsabilidade. O último ponto das conclusões fala sobre a necessidade da criação de novos modelos de desenvolvimento, que sejam inovadores, relevantes e baseados em evidências. Há, ainda, menção sobre a importância da diplomacia na ciência, sobretudo para lidar com questões internacionais, administração de crises e cooperações pacíficas, e do uso racional de recursos naturais do planeta, o que deve ser incorporado às novas estratégias de desenvolvimento. "A internet tem ajudado muito nesse sentido e trazido grandes revelações. Além disso, nos últimos dez anos, o número de cientistas em todo o mundo cresceu muito, principalmente em países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil. Esse aumento pode nos ajudar a resolver vários problemas", finalizou Oliva. Nota do Managing Editor - Esta matéria, de autoria de Luna D'Alma, foi veiculada primeiramente no portal G1. |
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