O pesquisador Marcelo Calderon dirige, na Universidade Livre de Berlin (Freie Universitat) Alemanha, um projeto relacionado com carreadores de medicamentos em escala nanométrica. Ele espera com isso desenvolver um material capaz de fundir, a uma dada temperatura, permitindo assim a liberação de um princípio ativo sobre um alvo particular.

Esses nanocarreadores, ou nanovetores, deverão conter princípios ativos utilizados principalmente para as terapias anti-cancerígenas. Eles serão, assim, capazes de atingir o tecido tumoral, por intermédio da circulação sanguínea e, então, garantir a liberação da substância, com a ajuda de luz com comprimento de onda próximo do infravermelho. "Esperamos minimizar os efeitos secundários associados ao tratamento do câncer e combater de maneira eficaz a doença", explica M. Calderon. "Estamos ainda no início de nossa pesquisa, entretanto, já conseguimos produzir moléculas esféricas que fundem na faixa de 34-45 °C.

Nanovetores: boas perspectivas para a área de câncer.

Créditos: Novus Light.

O pesquisador argentino dirige desde 2010 um grupo que compreende biólogos, químicos e também pesquisadores da área de farmácia. Seu objetivo é o desenvolvimento de novos polímeros. Este projeto de pesquisa é financiado pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa (BMBF), com um orçamento de 2,1 milhões de euros ( mais de 6 milhões de reais). O pesquisador é ligado ao Instituto Virtual Helmholtz "Materiais funcionais para Medicina" (Multifunktionale Materialien fur die Medizin) e ao novo Centro de Pesquisa em Colaboração (Sonderforschungsbereich - SFB), que explora as propriedades dos nanovetores.

Buzz4Bio (Tradução - OLA).


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