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NOVIDADES
As fibras de carbono são cada vez mais utilizadas na indústria em setores como automobilístico, aeronáutico ou de lazer. Contudo, segundo as estimativas da Univeridade de Fribourg-en-Brisgau (Alemanha), 80% da produção atual de fibras de carbono é baseada no uso da poliacrilonitrila (PAN), particularmente adaptada para a produção industrial, apesar dos custos elevados. No Projeto Carboprec ("Renewable Source Nanostructured Precursor for Carbon Fibers"), os pesquisadores acabam de desenvolver novas matérias-primas para a produção de fibra de carbono. O objetivo é desenvolver também novas técnicas de fabricação. A lignina e a celulose, produzidas naturalmente pelas plantas, são vistas como as soluções mais promissoras. Afim de obter propriedades mecânicas equivalentes, as matérias-primas são reforçadas com nanotubos de carbono. O objetivo é determinar quais são as condições, os processos e as soluções que permitam substituir a PAN. Lignina (marrom) e celulose (branco). Créditos: Ricarda Böhm
O projeto recebeu financiamento para os próximos quatro anos através do 7º Programa-Quadro Europeu de Apoio à Pesquisa. 14 parceiros acadêmicos e da indústria de oito países diferentes (inclusive a Rússia) participam do projeto. Destaca-se, ainda, que o projeto é coordenado pela empresa francesa Arkema e tem a participação do grupo Renault. BE (Tradução - OLA). |
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