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Renoir e Van Gogh encontram suas cores...

Pela primeira vez as obras de Jean Renoir, de Winslow Homer ou ainda de Mary Cassatt foram analisadas ao nível molecular através de uma técnica espectroscópica que amplifica a superfície da tela. "Esta abordagem abre uma nova dimensão para analisar pinturas, determinar sua composição e obter um grande número de informações sobre as suas origens e as técnicas do artista", explica Richard Van Dune, químico da Northwestern Chicago University, no primeiro dia da Conferência Anual da AAAS (sigla de American Society for the Advancement of Science). "Esta tecnologia permite igualmente auxiliar os processos de restauração das telas e compreender o mecanismo de manchamento das cores", acrescentou o químico em entrevista aos jornalistas reunidos na conferência realizada em Chicago, neste mês de fevereiro.

Notadamente, o pesquisador pôde realizar uma imagem digital, reconstituindo pela primeira vez, as cores originais do retrato de Renoir de "Madame Léon Clapisson", exposto no Museu de Arte de Chicago. Utilizando um novo método de imagiamento por raios-X, Joris Dik, professor de arqueologia e materiais artísticos da University of Delft (Países Baixos), pôde revelar as camadas escondidas na pintura oxidada pelo tempo das telas de Van Gogh e Rembrandt e lhes restaurar, usando reconstituições digitais, seu brilho de outrora. Conseguiu, ainda, "capturar" a estrutura em três dimensões destas pinturas, as quais foram apresentadas na conferência.



Madame Léon Clapisson: obra de Renoir estudada pelas novas técnicas

Créditos: Paintingmania


"Em colaboração com conservadores de museus, os pesquisadores criaram novos meios para mostrar ao grande publico a aparência original das telas", comenta o arqueólogo.
"Com a restauração digital, nós não estamos limitados às restrições técnicas que apresentam os meios tradicionais de restauração", sublinha. O físico Volker Rose, do National Argonne Laboratory (EUA), perto de Chicago, aplicou a nanotecnologia, tão presente na eletrônica, para revelar aspectos desconhecidos de certas telas "dissecadas" por um microscópico pelos raios-X. "Nós combinamos pela primeira vez tecnologias de ponta de raios-X e da microscopia para aplicar a nanotecnologia ao patrimônio artístico e descobrir, por exemplo, quais tintas utilizaram um ou outro artista", comenta Rose. Segundo ele, os trabalhos permitiram concluir que Picasso utilizou tintas de construção em algumas de suas obras.

Le Figaro (Tradução - OLA).


Nota do Managing Editor - A ilustração não faz parte da matéria original e foi obtida em https://www.google.com.br/.


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