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NOVIDADES
Em artigo publicado na revista Nature Materials, pesquisadores explicaram como conseguiram estimular a absorção de energia luminosa em plantas graças ao uso de nanotubos de carbono. Para o professor do MIT (EUA) Michael Strano e autor do artigo, trata-se de uma vasta área de pesquisa que está nascendo: "O potencial é verdadeiramente sem fim". As plantas são particularmente interessantes ao mesmo tempo que formam uma plataforma tecnológica: elas são capazes de se auto-reparar, de sobreviver em ambientes difíceis e de fornecer sua própria fonte de energia. Além de aumentar a fotossíntese, os pesquisadores também mostraram que eles podem transformar as plantas graças ao uso de nanomateriais visando detectar o monóxido de nitrogênio (NO), um poluente produzido pela combustão. Ao adaptar os minúsculos detectores das plantas a outros alvos, os pesquisadores esperam desenvolver plantas que possam "seguir" diferentes poluições ambientais. É possível, graças aos nanomateriais melhorar a absorção de energia luminosa das plantas. Créditos: Juan Pablo Giraldo
Outra vantagem desses nanomateriais: eles permitem limitar os danos causados pelos radicais livres. De fato, os cloroplastos isolados das plantas podem realizar a fotossíntese ex vivo, porém eles param de funcionar ao fim de algumas horas devido os danos ocasionados pela luz e pelo oxigênio. As plantas são capazes de repará-los, todavia os cloroplastos por si mesmos não podem fazê-lo. As nanopartículas antioxidantes podem capturar os radicais livres e desta forma aumentar a produtividade dos cloroplastos. Futura Science (Tradução - MIA/OLA). Nota do Scientific Editor - O trabalho "Plant nanobionics approach to augment photosynthesis and biochemical sensing", que deu origem a esta notícia, é de autoria de Juan Pablo Giraldo, Markita P. Landry, Sean M. Faltermeier, Thomas P. McNicholas, Nicole M. Iverson, Ardemis A. Boghossian, Nigel F. Reuel,Andrew J. Hilmer, Fatih Sen, Jacqueline A. Brew and Michael S. Strano, tendo sido publicado no periódico Nature Materials, vol. 13, págs. 400-408 (2014), DOI:10.1038/nmat3890. |
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