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"Esta é uma questão chave, que se não for atacada e superada por nós, as luzes não brilharão no horizonte", declarou. "Estamos com a produtividade praticamente estagnada desde 1980. Por isso, a inovação e o desenvolvimento tecnológico são dois pontos chaves para as empresas que querem elevar seu padrão de produção e serviço." De acordo com Arbix, a Finep vem fazendo sua parte. Ele citou como exemplo, o Plano Inova Empresa, anunciado no ano passado pela presidente Dilma Rousseff, que tem entre seus objetivos elevar a pesquisa e desenvolvimento (P&D) nas empresas, incentivar projetos de maior risco tecnológico e potencializar uso do poder de compra do Estado. Outro objetivo do Inova Empresa é descentralizar os instrumentos de financiamento à inovação, como forma de melhor alcançar as micro e pequenas empresas. Para isso, foram criados dois programas, o Tecnova e Inovacred. O primeiro tem como objetivo a descentralização da subvenção econômica, que será repassada por intermédio das fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs). "Nosso objetivo era ter a participação de 15 delas, mas já contamos com 21", disse. "No caso do Inovacred, a meta era credenciar 12 bancos estaduais, mas temos 16. Em termos de recursos, temos à disposição R$ 1,2 bilhão para as micro e pequenas empresas." Produtividade: sem ela o Brasil não poderá competir internacionalmente. Créditos: Igepri
De acordo com ele, com o Plano Inova Empresa se conseguiu a integração de todos os programas da Finep de apoio à inovação, o que possibilitou a combinação desses instrumentos de forma a potencializar e racionalizar as atividades inovativas das empresas. "O plano foi lançado em março de 2013 para financiar R$ 32,9 bilhões, mas teve uma demanda inicial de 93,4 bilhões", contou Arbix. "Entre os principais resultados, estão contratos assinados no valor total de R$ 7,0 bilhões pela Finep; há ainda R$ 11 bilhões em contratação e R$ 46 bilhões em análise em conjunto com o BNDES." Em termos mais amplos, o presidente da Finep falou sobre o que ele chama de bases para que o Brasil dê um salto em ciência, tecnologia e inovação. "Nos últimos 20 anos a ciência brasileira cresceu rapidamente", disse. "O país construiu uma forte comunidade científica, expandiu e fortaleceu a pós-graduação, criou uma base de infraestrutura, gerou conhecimento de relevo internacional e desconcentrou suas atividades." Apesar disso, Arbix disse que há muito ainda por fazer. "Mas, além de fortalecer o atual sistema nacional de C&T, é possível desde já preparar as bases para um salto em nossa produção científica e tecnológica, via um programa ambicioso, com metas para 5, 10 e 15 anos", explicou. "Seria algo para mudar o perfil da C,T&I brasileira em uma geração, para fazer avançar a ciência, a economia e a sociedade rumo a um país mais justo, democrático e desenvolvido", finalizou. Ampei. |
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