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Bateria recarregável com o suor.

Fazer exercícios para melhorar a saúde é um excelente hábito. No futuro isto poderá ser ainda mais benéfico... Pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Diego (UCSD) colocaram em funcionamento um dispositivo impresso na forma de uma tatuagem temporária que é capaz de produzir energia a partir do ácido lático presente na transpiração. Os pesquisadores apresentaram seus resultados na Reunião Anual da Sociedade Americana de Química (ACS). Esta biobateria funciona com o ácido lático produzido pelo corpo humano quando da realização de exercícios físicos. Os esportistas portando estas tatuagens poderão , por exemplo, alimentar seu sensor biométrico (ritmo cardíaco, pedômetro, etc.), uma vestimenta inteligente e, talvez mesmo, aparelhos eletrônicos como smartphones.



A tatuagem temporária é um sensor que pode extrair elétrons do ácido lático produzido pelo corpo humano durante o exercício. Atualmente, este método pode gerar 4 microwatts, mas pesquisadores da Universidade da Califórnia pensam que podem melhorar este resultado o suficiente para alimentar pequenos dispositivos eletrônicos ou até mesmo um smartphone.

Créditos: Joe Wang, ACS


Originalmente, os pesquisadores da UCSD tinham elaborado este captor de ácido lático para auxiliar os esportistas gerenciar melhor suas sessões de treinamento. Ele media a corrente elétrica produzida durante os exercícios detectando as variações desta corrente que possibilitava acompanhar o nível deste ácido e com isto adaptar a intensidade do esforço. Os pesquisadores usaram estas ideias para criar a biobateria. No captor, o anodo contém uma enzima que vai "extrair" os elétrons do ácido lático e no catodo uma molécula que "aceita" estes elétrons. O todo é capaz de produzir uma corrente elétrica de baixa intensidade.


Os esportistas ocasionais produzem mais energia


Para testar a biobateria, a equipe de pesquisa da UCSD utilizou 15 voluntários nos quais a tatuagem foi colocada no braço. Em seguida os voluntários realizaram uma sessão de exercícios numa bicicleta estacionária. Os pesquisadores constataram que as pessoas menos acostumadas ao exercício produziam bem mais energia que aqueles que praticavam uma atividade física regular (de uma a três vezes por semana). Aqueles que se exercitavam mais de três vezes por semana produziram menos energia.

A explicação para este fenômeno leva em conta que entre as pessoas que executam menos exercícios físicos, a fadiga aparece mais rapidamente e com ela a produção de ácido lático. O máximo de energia que elas produzem é de 70 microwatts por centímetro quadrado de pele. Uma vez que os eletrodos da bateria não tem dimensões maiores que 2 x 3 milímetros, não são produzidos mais que 4 microwatts. No entanto, os pesquisadores acreditam que podem aumentar a capacidade e atingir uma dezena de microwatts que já seria capaz de alimentar um sensor de rítmo cardíaco, um relógio ou outros objetos conectados, talvez até mesmo um smartphone.

Futura Sciences (Tradução MIA/OLA).


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