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NOVIDADES
Até o início dos anos 1990, se explicava que a resolução de um instrumento óptico era limitada pela frequência, a qual para um microscópio clássico não deveria ser menor do que 0,2 nanômetro. Substituir a luz por um fluxo de elétrons seria então o único método capaz de fazer isto melhor. O Prêmio Nobel de 2014 acaba de recompensar três cientistas por ter levado bem mais longe as possibilidades do microscópio óptico, também chamado "fotônico", jogando habilmente com a técnica de microscopia de fluorescência, conhecida desde o início do século XX. Através da adição de moléculas fluorescentes a uma preparação, da mesma maneira que os corantes são usados pelos biólogos, foi possível colocar em evidência mais facilmente, determinadas famílias de certas moléculas ou estruturas. A genética permitiu o avanço desta técnica, incluindo nos genes uma molécula fluorescente, como a GFP (Green Fluorescent Protein) ou a DsRed, na proteína que você deseja rastrear. Esta técnica tinha feito com que Roger Tsien, Osamu Shimomura e Martin Chalfie ganhassem o Prêmio Nobel de 2008. Imagens de partículas coloidais (200 nm de diâmetro) obtidas, à esquerda, com um microscópio confocal, à direita com o dispositivo STED. Duas magnificações são apresentadas: um mícron nas imagens de grandes dimensões e 250 nm nas de pequenas. Créditos: Benjamin Harke, Jan Keller, Chaitanya K. Ullal, Volker Westphal, Andreas Schönle, Stefan W. Inferno
Princípio da microscopia STED. Uma pequena zona da amostra é iluminada por um primeiro laser (à esquerda). Ao centro um segundo feixe, anular, "apaga" as moléculas fluorescentes. Finalmente, a radiação luminosa recolhida, à direita, é obtido um ponto de pequena dimensão. Créditos: Marcel Lauterbach
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