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NOVIDADES
Nanosafe 2014
É importante destacar que na versão 2014 duas novas sessões foram introduzidas: Novas aplicações de nanomateriais e Desenvolvimento responsável. 2. Preparation, characterization and tests of incorporation in stem cells of superparamagnetic iron oxide 3. Interlab study on nanotoxicology of representative graphene oxide 4. Evaluation of the effects of nitric oxide-releasing nanoparticles on plants 5. Evaluation of the behaviour of some sulphonylhydrazone and n-acylhydrazone derivatives as drug delivering systems for the treatment of diabetes mellitus type 2 and cancer 6. Nitric oxide-releasing polymeric nanoparticles against trypanosoma cruzi 7. Graphene oxide sheets-based platform for induced pluripotent stem cells culture: toxicity, adherence, growth and application 8. Syntesis, characterization and citotoxicity evaluation of nitric oxide-iron oxide magnetic nanoparticles 9. In vivo nanotoxicology of hybrid systems based on copolymer/silica nanoparticles/anticancer drug 10. Carbon nanotubes enhanced the lead toxicity on the freshwater fish: histopathological effects in the gills 11. Lichens as biomonitors of cnt aerossols: a possibility? 12. Interaction of carbon nanotube and cellulose nanofiber with algal cells klebsormidium flaccidum 13. Nanotechnology regulation: multilateral initiatives for a responsible and beneficial development of nanoproducts 14. Risk assessment of nanocarbons: use the analytical hierachy process and control banding aproach on safety management of carbon nanomaterials Guilherme Frederico Bernardo Lenz e Silva and Robert Hurt (USP - Dept. of Metallurgy & Materials Engineering), Brown University - School of Engineering, Institute for Molecular and Nanoscale Innovation), USA. Alguns dos participantes brasileiros no NanoSafe 2014. Da esquerda para direita: Guilherme Lenz, Nelson Durán, Oswaldo Alves, Fábio Furlan, Paula Haddad, Amedea Seabra e Camila Silveira. Créditos: LQES
O tema foi colocado dentro de perspectiva da Comissão Europeia tendo como base a Estratégia Europeia para as Nanotecnologias que está baseada no trinômio segurança, integração e responsabilidade. Um dos blocos de construção deste trinômio passa pela Padronização (regulação soft). O Parlamento Europeu também tem destacado a importância da Padronização como meio para acompanhar a introdução no mercado de nanotecnologias e nanomateriais, avaliando que tal situação facilitará a implementação da regulação hard. O comentário feito é que as políticas, em diferentes níveis, estão sendo implementadas. Mais e mais regulações sobre "nanomateriais" específicos estão sendo implementados em nível nacional (Bélgica, França, Dinamarca...) e no nível europeu (Reach, Alimentos, Cosméticos) visando proteger os consumidores, cidadãos e meio ambiente das incertezas ligadas à avaliação de risco e avaliação da segurança dos nanomateriais. Foi apresentada de forma mais específica a questão de nanomateriais em alimentos, dentro de uma perspectiva corrente e futura das suas aplicações e as questões ligadas aos aspectos regulatórios. Outro tema específico tratado foi a questão dos materiais a base de sílica dada as diferentes formas que estes nanomateriais podem se apresentar em suas diferentes aplicações e formulações. Outro aspecto tratado esteve ligado á questão da Padronização da nanotecnologia em termos Internacionais e no âmbito da Comunidade Europeia. Na verdade, a questão está ligada a outra questão não menos importante, ou seja: Como a Padronização poderia ajudar a indústria e os reguladores a desenvolver nanoprodutos seguros? A resposta a esta questão está totalmente aberta. Resumindo, grande parte das discussões que se seguiram estavam no campo da Padronização. Entretanto, sabemos que a própria natureza dos nanomateriais torna este tema de uma altíssima dificuldade, dada a não-homogeneidade (quase intrínseca) dos nanomateriais. Acreditamos que será necessário o desenvolvimento, não só de novos métodos, como também, de novos equipamentos para ultrapassar estas dificuldades e, posteriormente, chegarmos as validações. Efetivamente, a questão da regulação das nanotecnologias, além dos aspectos ligados à comercialização das nanotecnologias, a nosso ver, abre amplas perspectivas para pesquisa científica e enormes possibilidades de gerar ciência nova. É importante mencionar, no tocante aos expositores, que várias empresas já oferecem equipamentos portáteis que permitem o monitoramento da presença de nanopartículas em ambientes, tais como, laboratórios, instalações industriais, construção, etc. Informações complementares sobre o evento podem ser obtidas no link http://www.nanosafe.org/. Nota do Managing Editor - Esta matéria foi realizada pelo Prof. Oswaldo Luiz Alves para a Revista Fapesp, para complementar pauta que estava sendo finalizada em sua Editoria. |
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