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NOVIDADES
A aprovação do Projeto de Lei (PL) 7735/2014, que trata do acesso ao patrimônio genético nacional, é esperado por muito tempo pela indústria brasileira, cujos representantes pedem com urgência que o tema seja resolvido ainda este ano no Congresso. Um dos principais motivos é a atual legislação em vigor no País, que impede os cientistas de trabalharem da forma mais eficiente com as amostras da biodiversidade nacional, os obrigando a não seguir os parâmetros estabelecidos em lei. Créditos : Viola Jr./Câmara dos Deputados
De acordo com Figueiredo, o processo de autorização para usar o patrimônio genético agora, além de burocrático e demorado, é altamente custoso, fazendo com que várias amostras do bioma sejam perdidas ao longo desse tempo. "Algumas empresas brasileiras terminam indo para a Colômbia ou Venezuela porque acaba sendo mais fácil usar a mesma biodiversidade em outros países. Essas são oportunidades que nós estamos perdendo como País. Por isso é absolutamente essencial que o projeto seja aprovado este ano", explicou. Mas na avaliação do presidente da Abiquim, o tema, apesar de importante, não pode desacelerar o andamento do projeto. "Vi com preocupação que a Marinha tinha levantado mais um problema, dessa vez sobre a biodiversidade dos mares. Isso é um assunto relevante também, mas que devia ser deixado para uma segunda oportunidade, para não tumultuar a aprovação", comentou. Atualmente, o PL 7735/2014 está emperrado no Plenário, mesmo tramitando em regime de urgência e trancando a pauta desde agosto. "Vejo um esforço muito grande da Câmara dos Deputados para aprovar o projeto, mas infelizmente não está caminhando, até em função de outros assuntos, como as novas propostas que vieram do governo sobre questão fiscal, e os vetos que precisam ser votados. A legislação acaba criando certas barreiras, o que acaba prejudicando o projeto de patrimônio genético", concluiu Figueiredo. Nota do Managing Editor - Esta matéria foi primeiramente veiculada no Portal da Agência de Gestão em C,T&I, em 03/12/2014, e é de autoria de Fernando Cipriano. |
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