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NOVIDADES

Desenvolvimento da indústria química.

O estudo realizado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) identificou 66 segmentos do setor químico brasileiro com potencial de competitividade. O setor no ABCD tem agora um novo mapa orientador e poderá aproveitar as análises para traçar ações regionais. O objetivo da pesquisa é fortalecer a cadeia de produção nos próximos anos.

O Estudo do Potencial de Diversificação da Indústria Química Brasileira foi solicitado pelo Conselho de Competitividade da Indústria Química e de Plástico, um dos setores que o Plano Brasil Maior (conjunto de políticas industriais) visa a estimular. Para o diretor de Setores Intensivos em Capital e Tecnologia do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alexandre Cabral, a análise refletirá em ações para a próxima política de fortalecimento industrial do Brasil. "Este setor continua na agenda do Governo para estimular a competitividade. Muitos avanços o setor já obteve através por este conselho de competitividade e os dados deste estudo são excelentes e servirão para elaborar um novo caminho para o futuro da indústria química".



Indústria química rumo ao desenvolvimento

Créditos: Protec


Entre os 66 segmentos do setor químico brasileiro com potencial de competitividade estão 34 da cadeia (ligados à produção), como os lubrificantes e aromáticos (solventes) e nos inorgânicos básicos estão gases industriais e urânio. No segmento de mercado (de consumo industrial) 32 itens foram listados, entre oito subsetores como sabões, defensivos agrícolas, perfumaria e cosméticos, fotográficos, tintas, colas entre outros.

O deputado Vanderlei Siraque (PT-SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil, afirmou que o estudo abre oportunidades ao segmento no ABCD, que poderá elaborar ações por meio do Consórcio Intermunicipal e da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC. "O setor químico é estratégico para a economia da Região e precisa estabelecer novos caminhos para seu desenvolvimento, primando pela qualidade e inovação tecnológica. Temos um dos maiores polos petroquímicos no Brasil, com 11,8% da indústria química brasileira, e um faturamento de R$ 49,5 bilhões em 2013".


Vencer o déficit

Para o presidente do Conselho Diretor da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), Carlos Fadigas, a análise comprova o grande potencial de crescimento da indústria química, mas representa também um sério desafio. "O momento não é positivo, do ponto de vista de crescimento da economia brasileira, da balança comercial de produtos manufaturados e da balança da indústria química. Temos um déficit de 32 bilhões de dólares e uma indústria que roda em taxa de operação entre 75% e 80%, daí porque o momento é de união. Vejo o estudo como uma oportunidade de estarmos juntos em torno de uma agenda de desenvolvimento da indústria química brasileira. As prioridades colocadas no estudo são desde já encampadas pela Abiquim como prioridade para indústria química e uma agenda a ser desenvolvida no novo governo", afirmou. Para o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, a prioridade é concretizar as ações. "Nosso principal objetivo agora é transformar as propostas apresentadas em ações de políticas públicas", concluiu.

ABCD Maior.


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