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Indústria química investe no uso consciente da água.

No dia 22 de março foi celebrado o Dia Mundial da Água, data criada pela ONU – Organização das Nações Unidas com o objetivo de conscientizar sobre o uso correto do recurso natural. Apesar de 75% da superfície da Terra ser formada por água, apenas 2,5% desse total é doce e menos de 1% pode ser consumida pelo homem.

Ao longo dos anos a indústria química vem desenvolvendo ações para amenizar o impacto ao meio ambiente e tem investido em ações que reduzem a quantidade de água necessária em sua operação. O recurso natural é utilizado pela indústria, principalmente, para fazer o resfriamento das máquinas e equipamentos. Essa água, comumente de reuso, é captada, tratada e devolvida aos mananciais, em um processo que se retroalimenta.


Créditos: PNAIC


A preocupação das empresas associadas à Abiquim com o uso correto da água e de outros recursos naturais está em consonância com o Programa Atuação Responsável®, que visa melhorar os níveis de eficiência, tanto em consumo de energia quanto de água. Além de reduzir o consumo, também entram no escopo o tratamento e a reciclagem dos efluentes.

Como resultado, os indicadores do Atuação Responsável mostram que a intensidade da água consumida em processos e produtos foi reduzida, entre 2006 e 2013, de 4,42 m3 para 2,76 m3 por tonelada de produto, representando uma economia de 28,5%, enquanto o volume de água captada foi reduzido em 34,81% no mesmo período. Um das principais ações desenvolvidas pelo setor no estado de São Paulo, onde a crise hídrica é mais grave, é o programa Aquapolo, que abastece, por meio de tubulações, o Polo Petroquímico localizado nas cidades de Mauá e Santo André, na Grande São Paulo, com água de reuso tratado pela ETE ABC (Estação de Tratamento de Efluentes do ABC).

Também na região do ABC paulista, empresas investem no tratamento de efluentes do processo fabril e torres de resfriamento com circuito fechado, para não haver descarte, e assim reduzir o consumo. Além de utilizar poços artesianos e captar e reaproveitar a água da chuva. 

No Polo Industrial de Cubatão, também no estado de São Paulo, são adotadas ações de reuso da água, sistemas de conservação e captação de água da chuva e reutilização dos efluentes industriais gerados no processo de produção. Ainda são realizadas ações para o tratamento, por meio de sedimentação, das águas sanitárias provenientes de fossa séptica e das águas descartadas pelos sistemas auxiliares do processo produtivo, incluindo despejos do laboratório.

As ações para uso correto da água também são adotadas em outros estados. No Polo Industrial de Camaçari, na Bahia, é feito o monitoramento do consumo e inspeções no anel de distribuição todos os dias. As empresas do polo captam a água das chuvas, fazem tratamento de efluentes para reuso industrial, aproveitamento do condensado de processo para a torre de resfriamento e máquinas refrigeradas a água foram substituídas por equipamentos refrigerados a ar. O polo ainda realiza campanhas de consumo consciente de água.

Já no Polo Petroquímico do Sul, que está dividido entre as cidades de Montenegro, Nova Santa Rita e Triunfo, todas no Rio Grande do Sul, realiza a captação de água das chuvas e o tratamento de efluentes. Outras práticas incluem o reaproveitamento das águas oriundas do processo para a geração de vapor e reposição do inventário do sistema de água de resfriamento. 

A Abiquim e suas associadas vêm trabalhando em ações com o objetivo de antecipar eventuais impactos da escassez de recursos hídricos no território brasileiro, além de propor plano e ações para sua minimização.

Uma dessas ações é a realização de debates com representantes das bacias hidrográficas Paraíba do Sul (PS) e Piracicaba Capivari e Jundiaí (PCJ), sobre a contextualização da gestão de recursos hídricos nesses locais.


Nota do Managing Editor - Esta matéria foi primeiramente veiculada no portal da ABIQUIM, em 22 de março de 2015.


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