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NOVIDADES
A revista Science acaba de publicar artigo sobre um superplástico que pode ser esticado em até 30 vezes o seu comprimento original e aumentar em 200 vezes a sua condutividade, oferecendo um grande leque de aplicações na área de circuitos eletrônicos flexíveis, sendo a mais imediata em marca-passos. O trabalho coordenado pelo físico Ray Baughman, do Instituto Nanotech da Universidade do Texas em Dallas, tem a colaboração, faz cerca de 20 anos, do professor Douglas Soares Galvão e seu grupo do Laboratório de Sólidos Orgânicos e Novos Materiais, do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp. ![]() Prof. Douglas Galvão do Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp um dos autores da publicação. Créditos: Antoninho Perri (U “É um estudo em colaboração com vários pesquisadores do mundo americanos, brasileiros, coreanos, chineses que partiu de uma ideia muito simples: envolver borracha elástica com florestas de nanotubos de carbono”, explica Douglas Galvão. “Trata-se de um material com propriedades completamente novas em relação ao que existe no mercado, mas possível de ser produzido dentro da nossa sala: o nanotubo de carbono é uma tecnologia razoavelmente desenvolvida e a borracha é conhecida tempos. E por se tratar de pouca quantidade, o custo é baixo.” ![]() Esta ilustração mostra o sistema estudado. Em amarelo os nanotubos "banhados" pela borracha elástica. Créditos: UT Dallas Alan G. MacDiarmid NanoTech Institute Douglas Galvão acrescenta que a participação da Unicamp se deu através de seu aluno de doutorado Francisco Alírio Moura, que estava em Dallas com bolsa sanduíche. “Trabalhamos na modelagem para explicar porque o superplástico apresenta este comportamento. E ficamos satisfeitos porque, diante da complexidade do problema, conseguimos um modelo simples que explica o caminho da corrente elétrica pelo material. Para isso, combinamos técnicas de dinâmica molecular para modelos mais simples e depois recorremos ao ‘elemento finito’, técnica usada em engenharia. Este é o terceiro artigo na Science dentro deste projeto, sendo que o ano tem sido frutífero para o nosso grupo, que teve dois trabalhos publicados na Nature Communications e outros dois na Scientific Reports.”
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