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NOVIDADES
A IBM Research conseguiu ultrapassar os limites físicos para a gravação de processadores atingindo a marca de 7 nm. A título de comparação, o diâmetro de um feixe de DNA é de 2,5 nm e de acordo com a empresa será possível fabricar chips contendo 20 bilhões de transistores! Em termos de performance e potência, o ganho será de cerca de 50% em comparação com a última geração de processadores gravados em 10 nm. Este sucesso está dentro de um programa de pesquisa e desenvolvimento que a IBM lançou no ano passado. Processador gravado em 7 nanômetros concebido pela IBM e seus parceiros (Universidade do Estado de Nova York, Sansung e Global Foundries). O chip poderá conter até 20 bilhões de transistores e permitir uma potência 50% superior aquela dos processadores atuais com gravação em 10 nm. Créditos: IBM Research Dotado de um orçamento de 3 bilhões de dólares, a empresa visa, de um lado, ultrapassar os limites físicos da tecnologia em silício e, de outro, encontrar alternativas para este material explorando outras possibilidades, tais como: os nanotubos de carbono, o grafeno, a fotônica, a informática quântica, os chips neurosinápticos ou os transistores de efeito de campo (Mosfet). A figura mostra o que consiste transistores de 7 nm. Para obter uma gravação tão fina, a IBM usou a litografia ultravioleta extrema (EUV), cujo comprimento de onda está na faixa de 10 e 15 nm. Créditos: IBM Research A segunda inovação importante introduzida com este processador diz respeito à gravação. Trata-se de litografia no extremo ultravioleta (EUV) cujo comprimento de onda é muito pequeno, compreendido na faixa de 10-15 nanômetros. Atualmente, a litografia de maior performance para gravação de chips de silício em 14 nm é aquela que utiliza um laser de fluoreto de argônio (ArF) cujo comprimento de onda é de 193 nm.
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