Ninguém deveria sentir a necessidade de se desculpar por não ser um cientista. E ainda assim, quando eu digo às pessoas que trabalho na Associação Britânica de Ciência (BSA, na sigla em inglês), constrangimento é uma resposta comum. “Eu não entendo muito de ciência”, eu ouço. “Eu sou mais uma pessoa das artes”, dizem, ou, “a última vez que fiz ciência foi na escola”.

Tal constrangimento é equivocado; tudo bem não gostar de ciência. A preocupação real é as pessoas serem excluídas quando não necessitam ser – e isso acontece com ciência mais que em qualquer outra área da nossa cultura. Música, literatura, política e esporte, por exemplo, podem ser moldados por qualquer um que os consomem, criam ou criticam – não apenas por suas respectivas classes profissionais.

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JC.

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