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Oxigênio dá esperança para o grafeno bicamada.

Na preparação do grafeno utilizando o método de deposição química em fase de vapor (do inglês Chemical Vapor Deposition, CVD), concretamente, os átomos de oxigênio reagem com moléculas de metano (CH4) para separar o hidrogênio do carbono, sendo que este último, em seguida, atravessa uma folha de cobre para formar a segunda camada de grafeno. Desta maneira se obtém um grafeno bicamada que tem um gap (banda não permitida) de 125 meV. Este valor não é suficiente para fabricar um transistor. Comparativamente, o gap do silício é de 1,11 eV. Ou seja, é muito melhor do que grafeno bicamada e bom o suficiente para aplicações ópticas em circuitos fotônicos.



Estrutura do grafeno

Créditos: Tomshardware

Hoje em dia são muito populares as pesquisas com grafeno. Um dos problemas é que seu gap que o faz um excelente condutor, por outro lado, o transforma num péssimo semicondutor. Para remediar este problema, é possível criar um grafeno bicamada. Refrescando a memória, o grafeno é uma folha de átomos de carbono organizados com o um "ninho de abelhas", com somente um átomo de espessura. Um grafeno bicamada é a união de duas folhas de grafeno distintas sendo uma estrutura que dispõe de um gap contrariamente a uma folha de grafeno monocamada.

O problema é que o grafeno bicamada é muito difícil de fabricar em razão do fato que os átmos de duas camadas devem estar perfeitamente alinhados. O gap desta estrutura resta ainda muito pequeno. Com este novo método de fabricação, é possível produzir grafenos bicamadas um mais facilmente e, sobretudo com um gap maior.

Tomshardware (Tradução - MIA/OLA).


Nota do Scientific Editor - O trabalho que deu origem a esta notícia de título: "Oxygen-activated growth and bandgap tunability of large single-crystal bilayer graphene", de autoria Yufeng Hao, Lei Wang,Yuanyue Liu, Hua Chen, Xiaohan Wang, Cheng Tan, Shu Nie, Ji Won Suk, Tengfei Jiang, Tengfei Liang, Junfeng Xiao, Wenjing Ye, Cory R. Dean, Boris I. Yakobson, Kevin F. McCarty, Philip Kim, James Hone, Luigi Colombo and Rodney S. Ruoff, foi publicado no periódico Nature Nanotechnology (2016), DOI:10.1038/nnano.2015.322.


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