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NOVIDADES

Brasil é destaque em estudo global de inovação

No estudo State of Innovation 2016, Brasil mais uma vez assume o primeiro lugar em investigação científica na área de cosméticos, com a USP e a Unicamp, que conquistaram, respectivamente, o 1º e 8º lugares em termos de produção de pesquisa. O Brasil também está entre as cinco principais nações do mundo em número de cirurgias plásticas estéticas realizadas anualmente.

O ritmo da inovação das corporações, universidades, órgãos governamentais e institutos de pesquisa globais atingiram níveis recorde. Essa é a conclusão do estudo State of Innovation 2016, divulgado no dia 11 de maio pela área de negócios de Propriedade Intelectual e Ciência da Thomson Reuters, provedor líder mundial de soluções e informações inteligentes para empresas e profissionais. Os dados do relatório State of Innovation 2016 foram compilados usando as plataformas Derwent World Patents Index e Web of Science.



Inovação: Brasil começa a se distinguir!

Créditos: Extension.org


Em seu sétimo ano, o estudo anual analisa dados globais de propriedade intelectual, tais como atividades de depósito de patentes e publicações científicas em todo o mundo, como principais indicadores de inovação em 12 áreas tecnológicas. O estudo deste ano identificou um crescimento em inovação na casa dos dois dígitos na análise ano-após-ano, impulsionada por aumentos significativos nos setores aeroespacial e de defesa, dispositivos médicos, tecnologia da informação, eletrodomésticos, e de óleo e gás.

O estudo também acompanha as publicações científicas globais como indicadoras das pesquisas acadêmicas que tipicamente precedem a descoberta e a proteção de direitos de inovação. Em comparação com o volume geral de patentes, a produção científica total indicou um declínio ano-após-ano, o que sugere uma potencial desaceleração no crescimento futuro da inovação.


As principais descobertas do relatório incluem:

– Crescimento ano-após-ano significativo em inovação: o volume total de patentes em todo o mundo cresceu em um ritmo anual de 13,7% em 2015, impulsionando o crescimento geral de patentes para além de 100% desde o lançamento do estudo State of Innovation em 2009. O volume total de novas pesquisas científicas apresentou uma queda de 19% durante o último ano e de 27% desde 2009;

– O crescimento foi impulsionado pelos setores aeroespacial e de defesa, dispositivos médicos e eletrodomésticos: os setores que demonstraram maior crescimento no volume de patentes ano-após-ano foram os de dispositivos médicos (27%); eletrodomésticos (21%); aeroespacial e defesa (15%); petróleo e gás (14%); e tecnologia da informação (13%);

– O setor de biotecnologia é o único em desaceleração: o único setor no estudo a registrar declínio no volume de patentes ano-após-ano em 2015 foi o de biotecnologia, que observou uma retração de 2%;

– Sucesso dos modelos de inovação aberta: O fenômeno da “inovação aberta”, no qual corporações, universidades, órgãos governamentais e institutos de pesquisa firmam parcerias a fim de lançar novas tecnologias no mercado, se destaca entre as multinacionais e os institutos de pesquisa mais produtivos. São exemplos: a aliança entre a Procter & Gamble, a Universidade de São Paulo (USP), o FDA (Food and Drugs Administration) norte-americano e a universidade de Harvard no campo de cosméticos; e a aliança entre a Ford, a universidade de Michigan e a Universidade Politécnica de Turim no setor automotivo.

“O último ano foi marcado por uma série de avanços épicos, como os testes em vias públicas com os primeiros veículos autônomos, a missão espacial humana mais longa da história, a primeira aprovação de drogas biossimilares: todos foram possíveis por quebrarem as barreiras convencionais e por testarem os limites da criatividade humana”, afirmou Vin Caraher, presidente do departamento de Propriedade Intelectual e Negócios Relacionados à Ciência da Thomson Reuters. “Usar métricas concretas de patentes globais e produção científica para o benchmark das inovações nos permitiu concluir quais são as áreas de crescimento futuro”.


Nota do Managing Editor - Esta matéria foi veiculada primeiramente no site da Anpei, em 16 de maio de 2016 (www.anpei.org.br). A ilustração apresentada não consta da matéria original e foi introduzida pela Editoria do Boletim.


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