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NOVIDADES
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações disponibilizará R$ 100 milhões para o próximo ciclo do programa de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), que mobiliza e agrega, de forma articulada, os melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em setores estratégicos para o desenvolvimento sustentável do país. Atualmente, 126 INCTs estão em operação em todo o Brasil. A informação foi dada pelo secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC, Jailson de Andrade, durante reunião com os membros do Conselho Nacional dos Secretário Estaduais para assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti). O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) vão disponibilizar juntos R$ 60 milhões e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) arcará com R$ 40 milhões. Os INCTs atuam em áreas de fronteira da ciência e estratégicas para o desenvolvimento do país. Créditos: Agência Gestão CT&I
O programa também conta com apoio financeiro das fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), que devem apoiar os INCTs de seus estados com uma contrapartida de 50% do valor proposto. Segundo o secretário Jailson, o CNPq está conduzindo a negociação com as FAPs. No ultimo edital do programa, em 2014, o governo federal e as fundações disponibilizaram, respectivamente, R$ 300 milhões e R$ 341 milhões. Prata aproveitou o encontro com o Consecti, que reuniu 17 secretários estaduais de CT&I, para pedir empenho da esfera estadual no apoio ao credenciamento de INCTs como unidades Embrapii. Uma vez credenciados, eles poderão contratar projetos de pesquisa do setor produtivo. Os custos desses projetos são divididos igualmente entre a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a empresa e a unidade de pesquisa, que pode ser qualquer instituição científica em tecnológica (ICT). O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC também reiterou a necessidade de os estados priorizarem a agenda de CT&I. “Os governos estaduais devem fazer o investimento devido nas suas próprias fundações de amparo à pesquisa. Essa é uma decisão, a nível estadual, dificultada porque os estados têm suas demandas. No entanto, é necessário priorizar a agenda de ciência e tecnologia.” Segundo o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica do Pará, Alex Fiúza, proporcionalmente é cobrado cada vez mais dos estados quando o assunto é investimento. “A parceria entre União e estados sempre é bem vinda. Mas percebemos que, a medida que a crise se intensifica, há uma transferência dos problemas da União para os estados. Os problemas são nacionais, mas o financiamento é estadual. Lá na frente, a falência será dos estados”, apontou. Felipe Linhares e Leandro Cipriano, Agência Gestão CT&I. |
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