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Brasil tem mais de 20 milhões de conexões entre máquinas.

A presença da Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) no cotidiano das pessoas está cada vez mais nítida. São smartphones que compartilham automaticamente medições de batimento cardíaco e pressão arterial com o médico, luzes que acendem por movimento ou o simples acionar do ar condicionado em um dia quente. Isto tudo ocorre em virtude da IoT que cria uma rede de objetos que se comunicam e interagem de forma autônoma, por meio da grande rede.

"A Internet das Coisas já é uma realidade. A cada dia, mais coisas se conectam à internet para informar sua situação, receber instruções e até mesmo praticar ações com base nas informações recebidas. Mais que a próxima evolução da tecnologia da informação, a Internet das Coisas redefine a maneira como interagimos com o mundo físico e viabiliza novas formas de produzir, fazer negócios, gerenciar infraestrutura pública, prover segurança e organizar a vida das pessoas", afirma o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab.




Conexões. Conexões. Conexões...

Créditos: Agência Gestão de CT&I

A implementação da IoT depende de sensores, que fazem o recolhimento de informações de uma determinada atividade ou aplicação. A etapa seguinte é processar estes dados. Ao recolhê-los, o dispositivo recomenda ações, agindo para alterar algo no ambiente de forma automatizada.

Há dois anos, o cientista do Massachusetts Institute of Technology (MIT), Kevin Ashton, precursor no setor, teceu o seguinte comentário sobre a Internet das Coisas.

"Estamos presenciando o momento em que duas redes distintas – a rede de comunicações humanas, exemplificada na internet, e o mundo real das coisas – precisam se encontrar. Um ponto de encontro onde não mais apenas ‘usaremos um computador', mas onde o ‘computador se use' independentemente, de modo a tornar a vida mais eficiente. Os objetos, as ‘coisas', estarão conectados entre si e em rede, de modo inteligente, e passarão a ‘sentir' o mundo ao redor e interagir", explicou Ashton em entrevista à revista eletrônica Inovação em Pauta, publicada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Previsões realizadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) indicam que existem no País quase 20 milhões de conexões máquina-máquina. A expectativa é que este montante chegue a 42 milhões em três anos. No planeta, o total de dispositivos conectados pode chegar a 200 milhões, segundo a empresa de consultoria Telecom.

Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição no mundo em termos de mercado consumidor de dispositivos conectados. Na avaliação do secretário de Políticas de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, o Brasil é um dos grandes players em IoT e tem condições de aumentar a participação no setor, em conjunto com a criação de soluções para o mercado doméstico.

"Até 2025, cada cidadão brasileiro terá, em torno de si, sete equipamentos máquina-máquina – seja um relógio que está conectado, seja a televisão, seja o carro. O mercado brasileiro vai crescer muito, e desse crescimento vai surgir uma série de serviços e aplicações, que são uma oportunidade de desenvolvimento sócio-econômico para o país. Se nos prepararmos, as empresas brasileiras poderão atender o nosso mercado e o mercado internacional", destacou Martinhão.

Agência Gestão CT&I.


Assuntos Conexos:
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