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O desenvolvimento da nanotecnologia tem potencial para ampliar as oportunidades de crescimento econômico do país, afirmou nesta terça-feira (2) o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, durante o lançamento do Plano de Ação em Tecnologias Convergentes e Habilitadoras, em Brasília. As tecnologias convergentes e habilitadoras são aquelas capazes de causar mudanças tecnológicas e radicais com potencial para gerar um ciclo acelerado de desenvolvimento. Em breve, o MCTIC também lançará planos de ação voltados a fotônica, materiais avançados e manufatura avançada. Ministro participa do lançamento do Plano de Ação de Tecnologias Convergentes e Habilitadoras. Foto: Ascom/MCTIC
“A nanotecnologia está presente em qualquer atividade econômica, nas mais diversas circunstâncias necessárias para o desenvolvimento do país. O ministério tem contribuído muito para promover o desenvolvimento da nanotecnologia no Brasil em parceria com iniciativa privada e academia. Esse encontro é a oportunidade para que possam ser estabelecidas e definidas perspectivas e metas para o futuro”, disse Kassab. O Plano de Ação de Tecnologias Convergentes e Habilitadoras foi construído a partir da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) e tem prazo de execução até 2022. Além das estratégias, o documento define as áreas prioritárias para receber investimentos: saúde e meio ambiente; defesa e segurança pública; energia e mobilidade; agricultura; descoberta inteligente de novos materiais; e mapeamento geológico marinho. “A nanotecnologia no Brasil é um caso de sucesso e é reflexo do investimento e planejamento de médio e longo prazo. Hoje, podemos dizer que não há gap tecnológico significativo entre o que é feito no Brasil e o que é feito no exterior. Há bastante tempo, o governo federal vem investindo na formação de recursos humanos de primeira linha, montou linhas de pesquisa, comprou equipamentos, criou conhecimento para a segurança em nanotecnologia e, agora, está concentrando esforços para transferir esse conhecimento construído ao longo dos anos para a geração de inovação. E vamos ter um caminho bem pavimentado com esse plano de ação”, destacou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Maximiliano Martinhão. Prova disso, segundo ele, é a formação das redes de centros de inovação em nanodispositivos e nanosensores e de nanomateriais e nanocompósitos criadas no âmbito do Sibratec NANO, iniciativa apoiada pelo MCTIC que aproxima, articula e financia projetos cooperativos entre empresas de diversos portes e 23 instituições científicas e tecnológicas (ICTs) que compõem o SisNano. Além disso, um levantamento feito pelo MCTIC apontou que mais de R$ 149 milhões foram investidos em nanotecnologia por meio da utilização da Lei do Bem, e 179 patentes foram geradas em nanotecnologia desde a formação do SisNano, em 2012. “Esse é um valor que superou em quase 20 vezes o que estamos disponibilizando, que são R$ 25 milhões. Mas é uma prova inequívoca da relevância da nanotecnologia e do avanço expressivo no interesse por trabalhar com essa tecnologia no Brasil”, ressaltou Camargo. “Reunir os laboratórios do SisNano é uma oportunidade ímpar para alinhar as estratégias para o futuro e compartilhar experiências que cada um deles está desenvolvendo. Assim, vamos poder traçar as estratégicas para fortalecer a nanotecnologia no Brasil”, explicou Berti. Criado em 2012 como um dos pilares da Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN), o SisNano é formado por uma rede de unidades direcionada à pesquisa, desenvolvimento e inovação em nanotecnologia e nanociências, de caráter multiusuário e de acesso aberto. É composto por oito Laboratórios Estratégicos vinculados diretamente ao governo federal, que devem disponibilizar ao menos 50% do tempo de uso dos equipamentos a usuários externos; e outros 18 Laboratórios Associados. ASCOM - MCTIC. Posted: Out 03, 2018. Nota do Scientific Editor: No conjunto dos Laboratórios SisNano dois deles estão localizados na Unicamp. São eles: Laboratório CCSNano e o Laboratório NanoBioss, coordenados, respectivamente, pelos professores Stanislav Moshkalev e Oswaldo Luiz Alves. |
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