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Eletrólito polimérico para pilhas de combustível operando em altas temperaturas

Empresa japonesa acaba de desenvolver um eletrólito polimérico que mantém a condutividade iônica à altas temperaturas, para aplicações em pilhas de combustível.

Trata-se de uma membrana (compósito) organo-inorgânica, isenta de compostos de flúor ou enxofre, que, de um lado, conserva a flexibilidade de um material orgânico, e, de outro, mantém a estabilidade térmica, comum aos materiais inorgânicos. O material apresenta condutividade iônica de 0,01 Siemens, numa faixa que vai da temperatura ambiente até próximo de 600 graus C. Os eletrólitos fluorados, descobertos anteriormente, apresentavam o inconveniente de ter sua condutividade iônica drasticamente diminuída com o aumento da temperatura. O desenvolvimento de pilhas de combustível funcionando à altas temperaturas permitirá não só melhorar a eficiência do processo de geração de energia, autorizando a utilização de resíduos como fonte calorífica, mas também, e sobretudo, aumentar o tempo de vida do catalisador usado na transformação do metanol em hidrogênio.

Tal feito tecnológico realizou-se dentro do programa de pesquisa do NAIST (National Institute of Advanced Industrial Science and Technology do Japão). As equipes de pesquisa responsáveis por esse desenvolvimento tinham já obtido um compósito polimérico organo-inorgânico, condutor de prótons à base de silício, e um poliéter sintetizado pelo método sol-gel, que apresentava condutividade protônica da ordem de 0,001 Siemens.

Por outro lado, no lugar do poliéter, o novo material utiliza uma poliolefina, o que faz com que a condutividade iônica aumente de um fator de 10, à altas temperaturas.


Japan Chemical Week, June 2001. (tradução livre - OLA)

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