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Do calamar à fibra óptica.

Há, no mar, estranhas criaturas luminescentes, tal como o calamar do Havaí, cujos órgãos emitem cintilações para enganar seus predadores. Ryan Kramer, pesquisador de materiais no Laboratório da Força Aérea, em Ohio (EUA), vem, há alguns anos, se interessando pela reflectina, molécula responsável pelas propriedades ópticas desse animal. É que, além de refletir a luz, a reflectina se auto-agrega para formar, em escala nonométrica, filmes, fitas e redes de malhas regularmente espaçadas, uma característica vantajosa para a fabricação de nanomateriais.




Fabricação de nanomateriais.

Créditos: Science Press



Segundo Anna-Marie Ritcey e Tigran Galstian, especialistas em nanotecnologia e em óptica, no Centro de Óptica Fotônica e Laser, da Universidade de Laval (Canadá), a auto-organização de moléculas não é uma novidade. Entretanto, no caso da reflectina, essa agregação se faz segundo diferentes graus de complexidade, conferindo ao material diferentes propriedades ópticas. Conseguindo controlar a agregação, para formar filmes cuja cor varia conforme a espessura, o pesquisador fez uma importante descoberta. Além dos filmes, "a formação de redes é que é espetacular", segundo Anna-Marie Ritcey.

Nos últimos anos, vem se intensificando mais e mais a busca de materiais combinando propriedades elétricas e ópticas. Tal fato caminha paralelamente à miniaturização de aparelhos eletrônicos que rima, necessariamente, com a redução no tamanho dos componentes eletrônicos. Além disso, a explosão de comunicações por fibra óptica requer uma multiplicação de canais, caracterizados por diferentes janelas de comprimentos de onda.

Esses canais devem poder transportar a informação, sem "transbordamento" de um canal a outro, o que permitem exatamente os nanomateriais estruturados em redes. Da descoberta sobre a reflectina, outras aplicações como revestimentos mudando de cores ou anti-UV estão na pauta do possível, acredita Tigran Galstian.

Science Press, consultado em 10 de outubro, 2007 (Tradução - MIA).


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