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Pesquisadores do Caltech e da UCLA desenvolvem uma memória do tamanho de um glóbulo branco.

A eletrônica molecular está mesmo em franco progresso e acaba de dar um importante passo para seu desenvolvimento. Que o digam Jim Heat, pesquisador no Caltech e Fraser Sttodart, do Califórnia NanoSystems Institute (CNSI), da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), ambos nos Estados Unidos, que desenvolveram um protótipo de memória com uma capacidade de 160 Kb. Imaginem que o tamanho do mesmo corresponde ao de um glóbulo branco! Trata-se da primeira memória já fabricada com tal densidade.

O surpreendente dispositivo é composto por uma matriz de 400 fios de silício e 400 fios de titânio intercruzados perpendicularmente. Entre cada cruzamento de fios é intercalada uma camada de molécula orgânica. A junção que define um bit de dado não ultrapassa 15 nm de largura. Em comparação com as memórias atuais mais densas possuem padrões de base de 140 nm de largura. As moléculas utilizadas para armazenar a informação (rotaxanos) são compostas de duas partes complementares: um anel molecular que circula numa molécula em forma de halteres. Quando a molécula recebe um sinal eletrônico, a parte em forma de anel se desloca de uma posição a uma outra ao longo da parte em forma de halteres, o que engendra uma diferença de condutividade. Tais moléculas formam, assim, um interruptor molecular.





Representação esquemática de uma molécula tipo rotaxano.

Créditos: Titech


Aplicando-se a Lei de Moore, as memórias atuais atingiriam uma tal densidade em 13 anos. Sem embargo, muitos pesquisadores concordam que essa lei não será mais válida após 2013, por conta dos limites físicos induzidos pela miniaturização de circuitos eletrônicos. Esse novo tipo de memória poderá, portanto, mostrar-se bastante promissor para a indústria de semicondutores, uma vez que permitirá "empurrar" os limites da miniaturização!

Vários anos de P&D serão necessários antes que essa tecnologia possa ser utilizada para os futuros circuitos. Uma das dificuldades a ser ultrapassada pelos pesquisadores diz respeito ao baixo tempo de vida dos interruptores moleculares que, atualmente, não ultrapassam uma dezena de comutações.


Caltech Media Relations (http://pr.caltech.edu), consultado em 09 de fevereiro de 2007 (Tradução - MIA).


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