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NOVIDADES

Diminui o abismo entre emergentes e países ricos.

Para a OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, o cenário mundial de inovação começa a apresentar mudanças, indicando mais força dos países emergentes. "Embora o abismo que os separa dos países mais desenvolvidos ainda seja grande, a brecha está se fechando", afirmou a economista da OCDE, Annalisa Primi, durante a palestra "Indicadores de desempenho e referências comparativas de inovações em países emergentes X Brasil", realizada nesta terça-feira (12/6), durante a XII Conferência Anpei de Inovação tecnológica, em Joinville (SC). A palestra foi uma atividade da sessão do Comitê Anpei sobre Indicadores de P,D&I na Conferência.

Primi apresentou alguns indicadores que ilustram o novo cenário. Na participação mundial do PIB, por exemplo, os países membros da OCDE detinham 63% em 1960. Hoje, detêm 43%. Em serviços, a OCDE que era responsável por 90% do bolo, agora tem 80%. Em termos de valor agregado na manufatura, a participação dos países emergentes cresceu de 15% para 40%, no mesmo período, com a China liderando esse processo. Em 2009, foram os estrangeiros que tiveram o maior número de pedidos de patentes atendidos pelo Escritório de Patentes dos Estados Unidos - a maioria de países europeus.



Países ricos e pobres: o gap vem diminuindo.

Créditos: Independent/Austrália.


A economista da OCDE também apresentou alguns indicadores que mostram o "gap" entre Brasil e a China, a exemplo do número de pesquisadores que estão sendo formados no exterior. Na China, 65% deles estão na área de engenharia. No Brasil, 30% optaram por essa área. Primi também mostrou alguns dos novos indicadores que estão sendo trabalhados pela OCDE, a exemplo de um que avalia a inovação do ponto de vista territorial de um país e de outro sobre as formas de colaboração, como se dão e onde se concentram. São indicadores que deverão melhorar a métrica da inovação e ajudar os países a definir modelos de política de apoio à inovação mais ajustados à realidade - já que número de patentes não resulta necessariamente em ganhos para o país.

Para Primi, o Brasil está trilhando um caminho certo rumo à economia do conhecimento. Há o compromisso do governo para fazer essa transição e uma aliança entre a política industrial e a de inovação. "A chave desse processo será a velocidade com que o governo vai apoiar essa transição", afirmou ela, referindo-se à necessidade de mais investimentos e instrumentos de apoio à inovação.

Ampei.


Nota do Managing Editor - Esta matéria foi veiculada primeiramente no site da Ampei (http://www.ampei.org.br/), em 13 de junho de 2012. A ilustração aqui apresentada não consta da matéria original.


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