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NOVIDADES
A Agência Japonesa de Energia Atômica (JAEA) anunciou ter transposto uma etapa técnica crucial para o projeto do reator internacional de fusão molecular controlada ITER. A JAEA conseguiu manter uma descarga de plasma durante 1.000 segundos, enquanto a ITER se propôs mantê-la apenas por 400 segundos, segundo o comunicado. É no estado de plasma, o quarto estado da matéria (após o líquido, o sólido e o gasoso), que se produzem as reações de fusão nuclear. Para se criar um plasma é preciso decompor os átomos em seus constituintes fundamentais: os elétrons e os núcleos carregados positivamente. Para isso, é necessário que se atinja uma temperatura de 100 milhões de graus, com a ajuda de um sistema de aquecimento por microondas, o que dá origem às reações de fusão entre o núcleo de deutério e o núcleo de trítio. Criando uma descarga de plasma de 1.000 segundos, o laboratório japonês ultrapassou largamente o objetivo do ITER, de 400 segundos, e "uma nova etapa foi transposta em direção ao êxito da experimentação" que constituirá o reator internacional. A fusão nuclear controlada, que será desenvolvida no ITER, consiste em tentar reproduzir as condições de produção de energia existentes no sol. A construção do reator em Cadarache (sul da França) levará seis anos. O Projeto, que se estende até 2035, tem por objetivo validar a possibilidade de produzir energia em grande quantidade, a partir da fusão nuclear. Esquema do reator ITER, em construção em Cadarache (França). Créditos: RISO
Orange (www.orange.fr), consultado em 19 de agosto de 2006 (Tradução - MIA). Nota do Managing Editor: a ilustração aqui apresentada não consta da matéria original, tendo sido obtida em www.google.com. Veja mais: |
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