O projeto internacional ITER não chegará a um reator à fusão para fornecer energia limpa. O plano Ignitor, por outro lado, poderá - nos próximos 10 anos -, estar completamente operacional.

Bruno Coppi, mestre da física de plasmas do MIT (Massachusetts Institute of Technology), de Boston (EUA), desde os anos setenta propõe a solução IGNITOR, apresentada no Festival de Bérgamo (Itália), em outubro, mas que até o momento não encontrou realização prática.

A idéia nasceu em um grupo de trabalho entre o MIT, a ENEA (Ente per le Nuove Technologie, l'Energie e l'Ambiente) e outros centros italianos.

Ilustração do Reator IGNITOR.

Créditos: ENEA (Frascati)

Funciona "queimando" deutério e trítio com picos de temperatura chegando até 111 milhões de graus (mais elevada que a do sol) e pressões de 33 atmosferas, gerando uma potência de 110 megawatts. Com esse reator, não há qualquer problema de lixo, porque tudo se recicla.

IGNITOR é um reator experimental que deve testar cada hipótese teórica. Serão necessários 3 anos para a construção, e se as expectativas se confirmarem, será possível proceder à fabricação do reator operacional de potência de 300 megawatts que, para sua realização, requer 5 anos.

O projeto não é apenas italiano. Os americanos se declararam abertos a uma cooperação, tão logo o projeto se inicie.

Corriere Della Sera (www.corriere.it/), consultado em 07 de novembro, 2007 (Tradução - MIA).

Nota do Managing Editor: a ilustração aqui apresentada não figura na matéria original. Foi obtida em www.google.com.


Nota do Scientific Editor: maiores informações sobre o Projeto IGNITOR pode ser obtida em: http://www.frascati.enea.it/ignitor/.

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