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Produção de tecido ósseo in vitro num tempo muito menor.

Uma equipe de pesquisadores do RCSI - Royal College of Surgeons in Ireland -, Dublin, Irlanda, dirigida por Fergal O´Brien, e engenheiros da Siemens, desenvolveu um protocolo de cultura celular que poderá permitir dividir por dois o tempo necessário para a produção, in vitro, de tecido ósseo.

A cultura in vitro de tecido ósseo é uma alternativa aos métodos atuais de enxertos utilizados para a substituição de ossos no caso de fratura ou de cirurgia ligada ao câncer. A quantidade limitada de osso disponível para um auto-enxerto reduz suas possibilidades de utilização e a probabilidade, não desprezada, de transmitir uma doença infecciosa do doador ao receptor, no caso de um aloenxerto (enxerto praticado entre dois indivíduos pertencentes à mesma espécie animal, mas geneticamente diferentes), conduziram os pesquisadores a tentar produzir o tecido ósseo in vitro.

O método consiste em retirar antecipadamente células da medula óssea do paciente e cultivá-las na presença de uma matriz de colágeno, tudo contido em um biorreator onde circula uma solução nutritiva em condições ambientais ótimas. Até o presente, eram necessárias cerca de 6 semanas para obtenção de tecido ósseo utilizável, o que representa um longo tempo para os pacientes.

Contudo, observou-se que o crescimento celular poderia ser modulado em função do fluxo da solução nutritiva. Os pesquisadores do RCSI e os engenheiros da Siemens procuraram, então, determinar as condições de fluxo que produziriam os melhores resultados. Um simulador tridimensional foi desenvolvido para acompanhar as variações do crescimento das células em resposta a diferentes estímulos. Um número importante de simulações foi então gerado e uma modelização matemática e estatística permitiu determinar as condições biofísicas ótimas para a produção, no menor tempo possível, de tecido ósseo. Os pesquisadores puderam, assim, desenvolver biorreatores maiores e mais produtivos. Tratam, agora, da fase de comercialização de seu sistema.





Foto mostra em pesquisa realização no laboratório, em Dublin (RCSI).

Créditos: Siemens



O financiamento das pesquisas corre por conta da Siemens e da "Science Foundation Ireland".

Press Release, Irish Times (http://www.ireland.com), consultado em 13 junho, 2008 (Tradução - MIA).


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