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O rendimento das células fotovoltaicas de silício amorfo passa a 10%.

Quando o silício cristalino alcança um rendimento de cerca de 18%, o do silício amorfo se aproxima dos 7% em pleno sol. Este colapso de performance se explica em parte porque os painéis de silício amorfo sofrem o efeito Staebler-Wronski. Tal fenômeno se manifesta nas primeiras horas de exposição dos painéis ao sol e faz cair a um terço o rendimento para se aproximar dos 7%.

Um novo estudo da Universidade de Delft, nos Países Baixos, mostrou que a estrutura da camada de silício podia ser modificada pela diluição do gás silano (SiH4) associado ao hidrogênio (H2) durante o processo de produção. Esta utilização conjunta permite reduzir sensivelmente o efeito citado.

Esta constatação, experimentada em laboratório, já foi aplicada, com sucesso, na linha de produção da empresa alemã Inventux Technologies.





Módulos da Inventux aplicados sobre o telhado de galpões industriais.

Créditos: Inventux.



A nova geração dos módulos contendo filmes finos, da Inventux, apresenta um rendimento mais alto, conservando um tamanho de 1,4 m2. "Com nossos módulos de 140 watts, somos os primeiros na Europa a realizar um salto para 10%, para uma produção em série", declarou Roland Sillmann, diretor de tecnologia da Inventux.

Enerzine (Tradução - MIA).


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