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NOVIDADES
Retinas danificadas talvez possam ver mais claro, graças a um novo plástico fotossensível, em desenvolvimento no laboratório de um especialista em nanotecnologia no Instituto Italiano de Tecnologia de Milão. A nanotecnologia pode desempenhar um enorme papel na melhoria das condições de vida de pessoas com desvantagens visuais, pela possibilidade que ela oferece de integrar materiais artificiais funcionais no interior de tecidos nervosos. Contudo, tentativas precedentes de concepção de próteses retinianas, área de pesquisa muitíssimo delicada, não foram bem aceitas pelo corpo humano, porque o implante no olho pode embotar e mesmo danificar as células nervosas, segundo os experts. Um estudo publicado, em 25 de janeiro, na revista Nature Communications descreve um novo tipo de material semicondutor flexível e orgânico que não afeta desfavoravelmente a saúde e a função das células nervosas, mas que pode, portanto, estimular a atividade neural do olho e produzir algo semelhante à visão humana. Nanotecnologias e próteses retinianas. Créditos: Julien Tromeur/AFP.
Por outro lado, o primeiro implante de retina, fora do laboratório, espera sua aprovação clínica. Concebido pela empresa americana Second Sight, a prótese retiniana funciona graças a uma minúscula câmera e um transmissor, montados sobre óculos. A câmera sobre os óculos captura uma imagem, que, a seguir, envia a um transmissor, que envia o sinal por meio de um cabo para uma rede de eletrodos que criam impulsos elétricos. O minúsculo implante no olho responde a estes impulsos sinalizando para o cérebro, o que leva a uma percepção de formas luminosas e de sombras (ou motivos visuais) podendo, a seguir, ser interpretadas. Canoe Santé (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor: o trabalho que deu origem a esta notícia, de título:"A hybrid bioorganic interface for neuronal photoactivation", de autoria de Diego Ghezzi, Maria Rosa Antognazza, Marco Dal Maschio, Erica Lanzarini, Fabio Benfenati e Guglielmo Lanzani, foi publicado on-line na revista Nature Communications, janeiro 2011, DOI:10.1038/ncomms1164. Assuntos Conexos: |
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