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Clusters de nanopartículas de ouro para melhorar os sensores SERS ?

Células cancerosas, patógenos alimentares ou ainda certas ameaças biológicas: todos podem ser detectados há anos graças ao espalhamento Raman intensificado pelo efeito de superfície (SERS - para "Surface Enhanced Raman Spectroscopy"). Técnica derivada da espectroscopia Raman, trata-se de um método não-destrutivo de observação e de caracterização da composição molecular e da estrutura de um material.

Um feixe de luz monocromática é enviado sobre uma amostra a ser estudada, espalhando a luz com um deslocamento de frequência que é, em seguida, analisado para nos informar sobre a amostra em questão.

Para fazer face à necessidade crescente de precisão para estes instrumentos de medida de ponta, uma equipe de pesquisadores da agência governamental A*STAR, de Cingapura, desenvolveu uma matriz particularmente regular, constituída de clusters de nanopartículas de ouro, capaz de melhorar sensivelmente a precisão dos sensores SERS, abrindo caminho à numerosas aplicações comerciais economicamente interessantes.

Os sensores SERS necessitam de uma superfície metálica nanoestruturada, sobre a qual se incide o feixe de luz.



Efeito SERS: novas possibilidades.

Créditos: TI.


Uma superfície ideal apresenta uma nanoestrutura densa, um arranjo regular para produzir níveis de sinais igualmente regulares, uma certa robustez e um custo de produção interessante.

Os pesquisadores conseguiram realizar essa proeza se servindo de superfícies revestidas com uma camada de nanopartículas de polímeros, sobre as quais pequeníssimas nanopartículas de ouro vêm se ligar espontaneamente, para formar a matriz de clusters.

A utilização destes clusters parece economicamente interessante: apenas 10 miligramas de polímero e 100 miligramas de nanopartículas de ouro são necessárias para revestir uma superfície de 10 centímetros de diâmetro.

Techniques du Ingenieur (Tradução - MIA).


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