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NOVIDADES
Vidraças eletroquímicas, de cor e/ou opacidade variáveis, já foram concebidas. Mas o protótipo apresentado "é o primeiro a poder filtrar diretamente calor e luz visível", insistem os responsáveis pela invenção. Misturando nanopartículas a um vidro especial, pesquisadores fabricaram um vidro inteligente, capaz de bloquear o calor do sol, deixando passar sua luz, para, em seguida, tornar-se totalmente transparente ou opaco, à vontade. Créditos - AFP.
Nanocristais de óxido de índio e estanho (azul) incorporado em uma matriz vítrea de óxido de nióbio (verde) Créditos: Berkeley Lab.
Eletricidade. Mas, se fazemos passar uma corrente fraca no sistema, apenas a luz passa através do dispositivo, que bloqueia a maior parte do calor. E se a corrente for mais forte (por volta de 2,5 volts), o vidro se torna totalmente opaco. Graças às propriedades do ITO em escala nanométrica, os pesquisadores obtiveram um resultado inesperado: performances cinco vezes superiores àquelas de um único vidro de nióbio, com uma "excelente estabilidade" do material, após uso repetido, afirmam eles. No entanto há, ainda, muito trabalho a ser realizado, para tornar esta tecnologia viável em escala industrial, reconhece a pesquisadora. Para serem rentáveis, as vidraças inteligentes deverão, especialmente, permitir economias de energia suficientes para compensar o alto custo dos materiais utilizados, que são raros e caros. ScienceAvenir (Tradução - MIA). Nota do Scientific Editor - O trabalho "Tunable near-infrared and visible-light transmittance in nanocrystal-in-glass composites", que deu origem a esta notícia, é de autoria de Anna Llordés, Guillermo Garcia, Jaume Gazquez e Delia J. Milliron, tendo sido publicado na revista Nature, número 500, págs. 323-326, 2013, DOI: 10.1038/nature12398. Assuntos Conexos: |
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