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Nanotubos inseridos em fibras têxteis geram roupas inteligentes.

A roupa é um sensor. Pelo menos para os responsáveis do projeto europeu Inteltex (Intelligent multi-reactive textiles integrating nano-filler based CPC-fibres), que transformam o têxtil em matéria condutora. Contrariamente a outras técnicas que simplesmente introduzem sensores no têxtil, o sistema integra nanotubos de carbono no interior da matéria-prima do fio para torná-lo condutor de eletricidade. O método permite que os nanotubos de carbono se desloquem, quando um estímulo exterior, a exemplo da pressão, é modificado. A condutividade, por isso mesmo, permite transmitir informações relativas às modificações do ambiente.





Uniforme inteligente: detecta calor e substâncias químicas tóxicas.

Créditos: L´Atelier



Se os métodos de monitoramento destas informações via instrumentos não são tão precisos, as roupas de proteção (como têm sido chamadas) permitirão "vigiar", por exemplo, não só a temperatura da pele de um bombeiro em atividade, mas também o calor exterior, a presença de substâncias tóxicas no ar e as tensões mecânicas.


Roupas reativas

O projeto dedica-se à elaboração de materiais inteligentes e multifuncionais nas áreas de proteção, saúde e construção. Uma vez detectado o problema, o dispositivo tem por finalidade poder enviar um sinal de alerta ao responsável pelas operações, a fim de preveni-lo sobre a situação delicada na qual se encontra um dos membros da equipe. Para que essas vestimentas possam ser desenvolvidas, pelo menos 1% das fibras têxteis utilizadas deve conter nanotubos. Na escala de uma bobina, um fio, em vinte, deve dispor de propriedades condutoras, estima Frédéric Luizi, diretor da pesquisa e do desenvolvimento na Nanocyl, empresa especializada na produção de nanotubos em escala industrial e coordenador do projeto.


Materiais de construção sensíveis.

Desde setembro de 2006, os atores do projeto - uma dezena de pequenas e médias empresas européias e seis centros de pesquisa - trabalham na verificação da condutividade real dos fios que integram nanotubos de carbono. Almejam passar à fase de realização, que deverá estar concluída no final de 2010. Dois outros projetos estão previstos no quadro dessa iniciativa: um têxtil capaz de "vigiar" a temperatura do corpo humano e o desenvolvimento de um material de construção que permita não só detectar a presença de rachaduras nas paredes de uma edificação como também indicar eventuais mudanças de temperatura. O projeto dispõe de um orçamento global de sete milhões de euros (cerca de 20 milhões de reais).

L´Atelier, 02 janvier, 2008 (Tradução - MIA).


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