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Zircônio e prata dão mais funcionalidade aos tecidos.

Vestimentas capazes de antecipar a desidratação e de refrescar. Uma roupa que endurece instantaneamente em caso de choque, uma camiseta que ativa a circulação sanguínea, faz diminuir o stress ou baixar a febre! Os setores de saúde e de proteção se constituem num filão promissor para as numerosas inovações em matéria de tecidos inteligentes.

"Todos estes tecidos high-tech oferecem aplicações extraordinárias. A dificuldade consiste em superar o estágio de industrialização. Para isto, há necessidade da captação de investimentos vultosos e de encontrar mercados suficientemente grandes", analisa Agnès Elisabéar, responsável pelo mercado internacional da empresa francesa Espace Textile.

Dentre as realizações mais espetaculares figura o Zirtex. Para realizar o desenvolvimento do mesmo, a empresa Chamatex recorreu à nanotecnologia, a fim de isolar nanopartículas de dióxido de zircônio e incorporá-las em um fio de poliéster.





Tecelagem de tecidos técnicos.

Créditos: Chamatex



O zircônio tem a particularidade de reenviar os infravermelhos longínquos, cuja irradiação penetra profundamente nos tecidos do corpo humano, ativa as moléculas e aumenta o calor. O Zirtex, bloqueando a irradiação de calor natural do corpo humano, reenvia o calor na epiderme e aumenta a energia interna. As propriedades desse têxtil são permanentes e as aplicações múltiplas.

O Zirtex pode, por exemplo, servir para confeccionar curativos analgésicos. O calor aumenta a circulação sangüínea e anula a dor. Por outro lado, roupas ultraleves de Zirtex, concebidas para esportes radicais de montanha, protegem do frio e dividem o peso por quatro.

Uma das outras aplicações preconizadas se apóia nas propriedades da prata. Muito bom condutor, esse metal dispõe de propriedades anti-sépticas e opõe grande resistência às agressões químicas e a abrasão. A R. Stat (empresa francesa produtora de fios e fibras condutoras) desenvolveu um procedimento para tecer partículas de prata em fibras de poliamida.

O tecido obtido é leve e apresenta alta performance de condução térmica e elétrica. Na confecção de roupas profissionais, suas propriedades antiestáticas permitem que se trabalhe em atmosferas explosivas - vapor de gasolina, gás -, sem risco de provocar faíscas. A prata afeta também a capacidade respiratória das bactérias, que morrem ao seu contato. Em hospitais, as camisolas e os lençóis assim concebidos podem combater as doenças hospitalares. Em faixas ou em curativos, o têxtil reduz o "caldo bacteriano" de uma ferida e acelera a cicatrização.

"Essas inovações vão no sentido de uma diminuição do custo da saúde. É exatamente por isso que têm todas as chances de, brevemente, chegar ao consumidor final", conclui Agnès Elisabéar.

News.fr (www.news.fr), consultado em 18 de junho, 2007 (Tradução - MIA).


Nota do Managing Editor: a ilustração não faz parte da matéria original e foi obtida em www.google.com.


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