Laboratório de Química do Estado Sólido
 LQES NEWS  portfólio  em pauta | pontos de vista | vivência lqes | lqes cultural | lqes responde 
 o laboratório | projetos e pesquisa | bibliotecas lqes | publicações e teses | serviços técno-científicos | alunos e alumni 

LQES
lqes news
novidades de C&T&I e do LQES

2021

2020

2019

2018

2017

2016

2015

2014

2013

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

LQES News anteriores

em foco

hot temas

 
NOVIDADES

Metais radioativos fazem parte da dieta de bactéria.

Apesar do cheiro característico de ovos podres da bactéria Desulfuricans Desulfovibrio, esta teria capacidade de ajudar a limpar lugares contaminados pelo urânio e de prevenir a propagação de resíduos (lixos) tóxicos nas fontes de água potável.

Segundo o Departamento Americano de Energia (DOE), mais de 7 000 sítios americanos foram contaminados por urânio e outros resíduos radioativos perigosos para a saúde, em razão especialmente de diferentes pesquisas e experimentações realizadas com materiais físseis no passado. Ainda segundo o DOE, a contaminação das águas subterrâneas foi efetiva para mais de 60% dessas instalações.

Judy Wall, professor de bioquímica da Universidade de Missouri (UM), EUA, passou os 26 últimos anos pesquisando sobre essas bactérias "fedorentas". Em boas condições, os "D. desulfuricans" podem metabolizar o urânio, a partir de um estado solúvel na água, a um composto insolúvel. O mineral assim obtido - uraninita - pode em seguida ser coletado e eliminado mais facilmente.





Bactéria Desulfuricans Desulfovibrio

Créditos: Enerzine.



Contudo, as bactérias são caprichosas! A falta de alimento, de adubo ou de água - ou estar em competição com outro organismo pela energia - pode causar stress e diminuir a capacidade da bactéria de degradar o urânio.

Para ver como os "D. desulfuricans" funcionam, uma equipe de onze pesquisadores (UM) criou mutações genéticas e estudam as enzimas indispensáveis a seu metabolismo. O trabalho vai ajudá-los a determinar quais genes fazem o que e como reagem ao stress.

Os resultados são promissores. A equipe já confirmou a função de um gene no metabolismo do ferro e identificou uma parte do processo de redução-sulfato, processo essencial ao modo como a bactéria obtém energia. O grupo espera ver completar a mutação de 75% dos genes, nos próximos 36 meses.

Enerzine (Tradução - MIA).


Assuntos conexos:

Micróbios comedores de Ferro na Antártida.

Bactérias também podem produzir nanotubos.


<< voltar para novidades

 © 2001-2020 LQES - lqes@iqm.unicamp.br sobre o lqes | políticas | link o lqes | divulgação | fale conosco