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Nanotubos de carbono esbanjam solidez !

Os nanotubos de carbono figuram no firmamento das grandes estrelas do nanomundo e, frequentemente, os pesquisadores encontram neles novas qualidades. Segundo estudo recente, a resistência dos mesmos à tração foi subestimada de um fator de dois.

Assim como o grafeno, que apresenta impressionantes capacidades de resistência mecânica, os nanotubos de carbono são frequentemente propostos como soluções milagrosas para uma série de problemas tecnológicos que necessitam de excepcionais propriedades térmica, elétrica e mecânica. Isto, enfim, não é surpreendente, porque os nanotubos de carbono são cilindros formados pelo enrolamento de uma ou várias folhas de grafeno.

Face às suas propriedades mecânicas, as aplicações citadas com mais frequência dizem respeito a coletes à prova de balas - mais resistentes que aqueles que se pode fabricar com Kevlar -, e àquela, emblemática, do elevador espacial mítico de Arthur Clarke. Em uma publicação recente da ACS Nano, Stephen Cronin e seus colegas da University of Southern California mediram mais precisamente a resistência à tração de nanotubos de carbono de parede única.





Nanotubo de carbono formado pelo enrolamento de uma folha de grafeno.

Crédito: cnano-rhone-alpes.


Os pesquisadores observaram que certos nanotubos de carbono tinham uma resistência à tração 117 vezes maior que aquela do aço e 30 vezes mais que aquela das fibras de Kevlar, com um diâmetro de apenas 1/50.000 daquele de um fio de cabelo. Mais exatamente, os pesquisadores viram que esses nanotubos podiam ser estirados, sem se romper, até atingirem um comprimento 14% maior do que quando em repouso. Trata-se, portanto, de um valor que mais que duplica a resistência à tração dos nanotubos.

FuturaScience (Tradução - MIA).


Nota do Scientific Editor: o trabalho "A New Lower Limit for the Ultimate Breaking Strain of Carbon Nanotubes", que deu origem a esta notícia, é de autoria de Chia-Chi Chang, I-Kai Hsu, Mehmet Aykol, Wei-Hsuan Hung, Chun-Chung Chen e S. B. Cronin, tendo sido publicado, on-line, na ACS Nano, 2010, DOI: 10.1021/nn100946q.


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