Buscando saber o motivo pelo qual determinados alimentos ou medicamentos, quando ingeridos, se decompõem mais rápida ou mais lentamente, uma parceria bem-sucedida entre um professor de engenharia mecânica (especialista em resistência de materiais, mecânica de fluidos e turbulência aeronáutica) e médicos da Feinberg School of Medicine, da Northwestern University, em Evanston (Illinois, USA) possibilitou estudar - por simulação -, o conjunto do trato gastrointestinal.

Via imagens fornecidas por RMN (Ressonância Magnética Nuclear), os pesquisadores conceberam um estômago virtual, capaz de simular os movimentos gástricos, os estreitamentos a que estão sujeitos os diferentes tecidos e matérias em contato e a decomposição de partículas.

A empresa farmacêutica AstraZeneca suporta financeiramente o Projeto. As pesquisas já autorizam a equipe a afirmar que os medicamentos em forma de cápsulas não são eficazes senão na parte baixa do estômago, próxima da região do esfíncter pilórico, sendo a densidade das cápsulas fundamental para que se calcule a velocidade de dissolução.

New York Times, October 31, 2002. (Tradução/Texto - MIA)

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