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NOVIDADES

Boas perspectivas para produção, em série, de "nanochifres" de carbono. Objetivo : uso em pilhas a combustível.

Graças ao desenvolvimento de uma tecnologia de fabricação, em série, de "nanochifres" de carbono, destinados aos eletrodos de pilhas a combustível, a empresa japonesa NEC fará com que a produção desse material, de algumas gramas por hora, passe daqui ao fim do ano para 100 gramas.

A nova tecnologia - produzida dentro do "Programa de Criação de Produtos Oriundos de Nanotubos de Carbono", financiado pelo governo japonês -, fará com que o preço de uma pilha a combustível, baseada nesse material e destinada a computadores laptop, caia abaixo de 100 dólares, soma equivalente ao preço de uma bateria de íon lítio para o mesmo uso.

Os "nanochifres" de carbono foram produzidos pelo aquecimento e vaporização do carbono, com a ajuda de raios laser, e posterior condensação em um gás à alta temperatura. Esse procedimento foi completamente automatizado, inclusive no que diz respeito à temperatura. A produção por hora aumentou para 50 gramas e o objetivo da NEC é dobrar essa quantidade no decorrer deste ano para, após o aperfeiçoamento dos equipamentos de produção, chegar a um quilo por dia.

A aplicação dos "nanochifres" de carbono nos eletrodos aumenta o rendimento na produção de eletricidade das pilhas a combustível. Uma pequena pilha a combustível, para computadores laptop, feita a partir desse material foi produzida pela NEC e tem uma autonomia de 40 horas. Trata-se de um ganho considerável, quando comparado ao de uma bateria de íon lítio de mesmo tamanho e com performance 10 vezes menor.

A NEC pensa em colocar à venda esse modelo já em 2005 e, paralelamente, vem estudando formas para disponibilizar ao grande público essa pilha a combustível, destinada a aparelhos eletrônicos portáteis.

Nikkei, July 10, 2003. (Tradução/Texto - MIA)

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