Já faz muito tempo que os cirurgiões utilizam materiais biocompatíveis para reparar e colar tecidos vasculares. Entretanto, uma química americana, mais precisamente, a bioquímica de origem ganense, Afia Karikari, acaba de desenvolver um material que cola, ainda mais rápido, ferimentos, transplantes, safenas... Para os cirurgiões, o ato de colar vasos e artérias é uma verdadeira "corrida contra o relógio", dado que a perda de sangue, caso as extremidades não sejam rapidamente coladas, pode comprometer todo o sucesso da operação.

Afia Karikari encontrou a solução criando uma molécula sintética e biocompatível, capaz de colar os tecidos vasculares e até mesmo repará-los. Qual foi a idéia? Acelerar o processo utilizando um material sensível à luz, de um laser, por exemplo. Assim nasceu o poli DLLA, um polímero composto de etoxilato, acrilato e de metacrilato. Tais grupos químicos não te dizem nada? Não faz mal! Apenas guarde que os dois últimos são muito conhecidos por suas propriedades adesivas ideais. "Fácil de usar e estável, este novo material poderia ser utilizado até mesmo para estancar hemorragias e impedir a formação de coágulos sanguíneos".

Destination Santé (Tradução/Texto - OLA)

http://www.destinationsante.com, consultado em abril, 2004.

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