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NOVIDADES
Doutor Rosemonde Mandeville, presidente da Biophage Pharma Inc., situada no Instituto de Pesquisa em Biotecnologia de Montreal (Canadá), apresentou os últimos desenvolvimentos da tecnologia de biossensores, quando de um colóquio internacional do ISOC-HAB (Interagency International Symposium on Cyanobacterial Harmful Algal Blooms), no Research Triangle Park, na Carolina do Norte (EUA). A apresentação referiu-se ao potencial dos biossensores na fiscalização de toxinas produzidas pelas cianobactérias. A deterioração da qualidade da água, incluindo o desenvolvimento de cianobactérias tóxicas (também chamadas flor de água), é um dos problemas dos mais significativos dos ecossistemas. Conforme a literatura, por volta de 25% das cianobactérias produzem toxinas prejudiciais, que podem se alojar no fígado ou trato intestinal. Os biossensores apresentam um potencial interessante na vigilância de cianobactérias tóxicas do meio ambiente, porque os dados podem ser transmitidos em tempo real, via computador, permitindo uma ação imediata. Esse biossensor tem capacidade de detectar de 5 a 10 bactérias em uma amostra de 1 ml, sem qualquer etapa de pré-concentração, podendo examinar simultaneamente até 60 amostras para diferentes tipos de bactérias. Sua particularidade repousa sobre sua capacidade de detectar não somente a presença, mas igualmente a viabilidade desses patógenos. Por isso, tal tecnologia poderá ser utilizada na vigilância da contaminação da água potável por agentes patogênicos e avaliação da resistência dos agentes patogênicos aos antibióticos. Desde agosto de 2005, a Biophage Pharma oferece um novo serviço para a detecção e quantificação de contaminações bacterianas vivas e de sua sensibilidade aos antibióticos, utilizando sua tecnologia de biossensores, assim como metodologias clássicas de microbiologia. NanoQuebec (http://nanoquebec.ca), consultado em 11 de outubro de 2005 (Tradução - MIA). |
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