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Um nanomotor muito espumante !

O célebre motor molecular do professor Ben Feringa (University of Groningen, Holanda) um dos quatro laureados com o Prêmio Spinoza 2005, entregue pelo NWO (Netherlands Organization for Scientific Research) Holanda, encontrou um sucessor, o qual não obtém sua energia da luz, mas do peróxido de hidrogênio (mais conhecido como água oxigenada).

Trata-se de um tipo de motor que pode fazer girar (ao redor de um eixo) e avançar, partículas de silício de cerca de 50 nanômetros, afirmam o professor Feringa e seus colaboradores, em artigo publicado na revista Chemical Communications. "Esses motores não comportam senão uma única molécula, um catalisador que decompõe o peróxido de hidrogênio em oxigênio e água. As bolinhas de oxigênio que escapam quando da efervescência agem provavelmente como uma força propulsiva. O princípio do motor molecular é, portanto, idêntico àquele do motor a reação".

Esse catalisador imita a catalase de manganês (hemeproteína que desproporciona o peróxido de hidrogênio em água e gás oxigênio), produzida por bactérias tais como o Lactobacillus plantarum e o Thermus thermophillus. É uma versão artificial, que apresenta dois átomos idênticos de manganês possuindo duas coordenações, via grupo carboxilato. Este último liga por covalência o catalisador a grupos propilaminas. Por sua vez, esses elementos podem se associar, por covalência, a partículas de silício.

Os pesquisadores continuam: "Acrescentando-se peróxido de hidrogênio, vê-se ainda aparecerem pequenas bolinhas de oxigênio. Isso quer dizer que os motores continuam a funcionar. Além do mais, observa-se ao microscópio que as esférulas de silício estão em movimento. Do mesmo pôde-se demonstrar, pela primeira vez, que os motores moleculares peroxídicos são capazes de deslocar um objeto".

As trajetórias ainda não podem ser verdadeiramente controláveis, o mesmo acontecendo com os deslocamentos.


Chemisch Weekblad (C2W), consultado em 27 de outubro de 2005 (Tradução - MIA).

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