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NOVIDADES
Partículas de ouro para aplicações optoeletrônicas.
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Vidros coloridos? Isso é coisa antiga... Os romanos já dominavam a técnica que lhes permitia conferir cor aos vidros: acrescentavam ouro em sua formulação! Simples assim? É, simples assim!
Vidros inicialmente transparentes passavam a apresentar, pelo aquecimento, uma cor vermelho rubi. O segredo dessa cor magnífica estava (e está) na presença de pequenas partículas de ouro.
A absorção de luz é modificada por uma oscilação conjunta dos elétrons dos átomos de ouro, chamada oscilação de plasma (plasmon). Partículas de ouro com dimensões e formas ajustáveis, aliadas às propriedades elétricas do ambiente, modificáveis, permite uma modulação da freqüência da oscilação, o que modifica igualmente a cor da luz absorvida. Dessa forma, é possível fabricar materiais que se aplicam aos elementos nanofotônicos, dos quais os circuitos optoeletrônicos em escala nanométrica ou as memórias ópticas são um exemplo.
Press Release, Angewandte Chemie, 44/2005, November 8, 2005 (Tradução/Texto - MIA).
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