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"Dots" fluorescentes de carbono !

Pesquisadores da Universidade de Clemson, Carolina do Sul (EUA), produziram nanopartículas de carbono revestidas com polímeros luminescentes. Os então chamados dots de carbono (carbon dots) poderiam ser menos tóxicos e menos prejudiciais - do ponto de vista ambiental -, que os quantum dots de semicondutores.

"O carbono quase não é considerado como semicondutor, de tal sorte que a luminescência de partículas de carbono é interessante, tanto do ponto de vista básico quanto aplicado", diz Ya-Ping Sun, da Universidade de Clemson. "Os dots de carbono representam uma nova plataforma para o desenvolvimento de nanomateriais luminescentes, com ampla gama de aplicações", acrescenta ele.

Sun e colegas prepararam as nanopartículas de carbono por ablasão laser (laser ablation) a partir de um alvo de carbono na presença de vapor de água. As partículas resultantes apresentaram diâmetros da ordem de 5 nm, depois foram tratadas com solução de ácido nítrico, antes de terem tido sua superfície passivada pela adição de um polímero de revestimento.

O polímero em questão é um oligômero do polietilenoglicol com terminações diamina (PEG1500N) ou poli(proprioniletilenoimina-co-etilenoimina (PPEI-EI). Quando iluminadas, as nanopartículas revestidas de carbono fotoluminescem, emitindo radiações com comprimentos de onda na faixa do visível e infravermelho próximo.

Já as nanopartículas de carbono sem revestimento polimérico não são luminescentes. Os pesquisadores acreditam que buracos na superfície do carbono agem como "armadilhas" (traps) de energia que se tornam emissivas quando estabilizadas pelo revestimento polimérico. O polímero permite ainda que sejam ligados à nanopartícula anticorpos ou outros materiais marcadores.




Dots de carbono "faiscantes".

Créditos: Universidade de Clemson, Carolina do Sul, EUA.


Para os dots de carbono estão sendo perspectivadas aplicações em imagiamento médico, sensores biológicos e diodos emissores de luz. Os pesquisadores informaram ainda terem realizado estudos em laboratório que levaram à obtenção de esporos, do tipo antrax, marcados com carbono luminescente.

OpticsOrg (http://optics.org), June 20, 2006 (Tradução/Texto - OLA).


Nota do Managing Editor: quer saber mais sobre semicondutores? Veja:

Estrutura e Modelos de Ligações Químicas para Semicondutores III-V e II-VI.


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